quarta-feira, 12 de maio de 2010

1 PARTE

(não se esqueça de se identificar)

1 - Apresentar a resenha da obra "Ensino: as abordagens do processo" de autoria de Mizukami. Lembra-se que resenha não é sinópse da obra, o que é facilmente encontrada na internet e no verso da caixa do dvd.

75 comentários:

  1. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
    CURSO: Pedagogia
    DISCIPLINA: Didática I
    PROFESSOR: Everson Ney Huttner Castro
    ACADÊMICA: Camila Lima Teixeira
    DATA: 07/06/2010

    Resenha: MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1986.

    O livro “ENSINO: As abordagens do processo” trás as abordagens do ensino que são elas a Tradicional, Comportamentalista, Cognitivista. Humanista e a Sócio- cultural.

    Abordagem tradicional: O aluno é um ser receptor, ele recebe as informações, o conhecimento pronto e são apenas receptores passivos só repassam o que recebem, não analisam, não questionam , só repetem e memorizam o que o professor diz, o professor na abordagem tradicional é considerado o detentor do saber e o aluno tem em questão só “decorar” pra ganhar nota e não interagir com o professor com os alunos.
    Nessa abordagem os alunos são tratados de maneiras iguais como se eles não fossem diferentes, diferentes na hora de entender, diferentes nas duvidas no processo de aprendizagem.

    Abordagem comportamentalista: O homem é produto do meio , ele que tem que se adequar a sociedade, a educação não só transmite o conhecimento como também comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades básicas para o controle do mundo/ambiente . A escola é que promove as mudanças em seus alunos, adquire novos comportamentos ou modifica aqueles que já existem , os alunos são estimulados pelos professores.


    Abordagem Humanista: O sujeito é o principal elaborador do conhecimento humano. O ensino é centrado no aluno, neste processo os motivos de aprender deverão ser do próprio aluno, o professor é o facilitador da aprendizagem . O aluno deve responsabilizar-se pelos objetivos referentes à aprendizagem e assumir formas de controle, definir e criar critérios, para avaliar definir até onde estão sendo atingidos os objetivos que pretende.


    Abordagem cognitivista: Na abordagem cognitivista prioriza-se um ensino que procura desenvolver a inteligência deverá priorizar as atividades do sujeito, considerando-o inserido numa situação social. O desenvolvimento humano que traz implicações para o ensino. Uma das implicações fundamentais é a de que a inteligência se constrói a partir da troca do organismo como o meio, por meio das ações do indivíduo. A ação do indivíduo é centro do processo e o fator social ou educativo constitui uma condição de desenvolvimento.
    O professor nessa abordagem atua investigando, pesquisando, orientando e criando ambientes que favoreçam a troca e cooperação. Ele deve criar desequilíbrios e desafios sem nunca oferecer aos alunos a solução pronta, e sim situações problemas que tragam a eles a necessidade de investigar, pensar, racionalizar a questão e construir uma resposta satisfatória.


    Abordagem sóciocultural: Crescimento mútuo de professor e aluno, o professor deve aprender junto com o aluno.
    O ensino aprendizagem deve ser entendido como algo que deve superar opressor oprimido, onde é preciso que o aluno seja critico procurando, uma pratica libertadora, tendo o diálogo como ponto principal e solidário com o oprimido lutando para transformar a realidade.

    Com este livro podemos analisar as abordagens pedagógicas nos seus pontos positivos e negativos e definir/escolher qual delas proporciona uma aprendizagem eficaz para nossos alunos.

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  2. Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC
    Acadêmica: Andressa dos Santos Inácio

    ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO

    MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1986.

    O livro “Ensino: As abordagens do Processo" de MIZUKAMI nos apresenta as abordagens, Tradicional, Comportamentalista, Cognitivista, Humanista, e Sócio-cultural, explicando em detalhes cada uma delas.
    De acordo com o comportamentalismo o homem é uma conseqüência das influências ou forças existentes no meio ambiente, ou seja, é um produto do meio e reativo a ele. O mundo já é construído, e o homem é que tem que se adequar à sociedade.
    Na abordagem cognitivista prioriza-se um ensino que procura desenvolver a inteligência Uma das implicações fundamentais é a de que a inteligência se constrói a partir da troca do organismo como o meio, por meio das ações do indivíduo. É onde o sujeito aprende com o meio em que vi
    A abordagem Humanista, a criança só é obrigada a ler e a escrever, a teoria não importa, o aluno é quem escolhe o que quer aprender, e assim o professor de torna um facilitador da aprendizagem.
    Na abordagem Sócio-cultural, o conhecimento do aluno é complexo, trabalha-se com a interdisciplinaridade, e só assim se alcança o conhecimento, não existe quem sabe mais ou quem sabe menos, todos aprendem, mas é necessário estudar muito, pois o mundo muda, e as coisas estão sempre se inovando, o papel do professor nessa abordagem é trabalhar com o concreto, para que ele possa aprender junto com o aluno.

    Podemos dizer então que temos um confronto de abordagens. Que de uma forma ou de outra influencia na vida de professores, sendo que nos deparamos com professores que em sua prática pedagógica defendem o comportamentalismo, mas na hora de trabalhar mesmo, acabam usando a abordagem sócio-cultural. Mas essas abordagens nos abrem caminhos, para escolher com qual delas, trabalharemos em nossa prática docente.

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  3. Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
    Disciplina: Didática I Professor: Éverson H. Castro
    Curso: Pedagogia
    ACADEMICO:ALTER PEDROSO DOS SANTOS
    ANÁLISE COMPARATIVA
    Filme: O sorriso de Monalisa e o Livro: As abordagens do processo ensino-aprendizagem, Mizukami.

    Uma rápida síntese permite estabelecer traços bastante comuns entre o filme escolhido e apesar das muitas dificuldades, a professora pretende modificar aspectos do cotidiano escolar.
    Esta oposição entre professor e diretor, tão demarcada pelos professores/pesquisadores da escola, aparece no filme.
    Os professores procuram também, ainda que de modo indireto, chamar a atenção para os problemas que esta relação de poder, cotidianamente, lhes coloca. Ao fazê-lo, estabelecem dois modelos de conduta que, em geral, se constituem em importantes referências sobre as representações de um e de outro presente na cultura escolar: de um lado, o diretor cruel, preso aos aspectos burocráticos de seu trabalho, rude em relação aos alunos, conservador; de outro, o professor dedicado, generoso, próximo dos alunos, em luta contra as injustiças da instituição.
    Não é à toa que, em boa parte dos filmes, o professor é o responsável por uma transformação interna do aluno, que o promove tanto em termos escolares quanto em termos sociais.
    Também ficou explícito no filme em especial que existem elementos que influenciam e impedem que o processo ensino-aprendizagem ocorra
    O filme nos proporciona várias reflexões interessantes, uma delas refere-se ao que se tem por certo e errado em cada época, em cada sociedade, em cada cultura, em cada instituição, em cada família. Assuntos como arte, educação, formação familiar, namoro, casamento e divórcio.
    A evolução da ciência é constante, a cada dia temos novas descobertas colocando em cheque velhos paradigmas educacionais. Àquele educador que decide parar, a partir daquele momento está desatualizado e pode trazer graves conseqüências para a formação dos seus alunos e para a sociedade.
    - Todos aqueles que militam na área de educação deveriam de assistir esse excelente filme.

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  4. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC
    CURSO: PEDAGOGIA – 3ª FASE
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: EVERSON
    ACADÊMICA: MARIANA BITTENCOURT ISÉ
    ATIVIDADE: RESENHA DO LIVRO ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO

    Resenha: MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1986.


    O livro “ENSINO: As abordagens do processo” trás as abordagens do ensino que são elas a Tradicional, Comportamentalista, Cognitivista. Humanista e a Sócio - cultural.

    TRADICIONAL: essa abordagem é vista pela educação como um produto. Ela funciona como uma transmissão de idéias selecionadas e organizadas. O professor é um mediador entre os alunos e os modelos culturais. Os conteúdos já vêm prontos e o aluno apenas o escuta. A avaliação visa a reprodução dos conteúdos estudados em sala de aula.

    COMPORTAMENTALISTA: O conhecimento é uma descoberta, mas que já se encontrava na realidade exterior. Os acontecimentos sempre esta ligado a outros conhecimentos. O comportamento humano é modelado e reforçado. O conteúdo transmitido visa alguns objetivos e habilidades que levam a competência, sendo o aluno um recipiente de informações. A avaliação é feita de acordo com a progressão do aluno, sendo realizada no decorrer do processo.

    HUMANISTA: o ensino centrado no aluno, ou seja, consideram-se as tendências encontradas no sujeito. O professor não transmite conteúdo, apenas da assistência, sendo um facilitador de conteúdos. Os conteúdos vêm de experiência dos alunos. A avaliação é feita através de critérios internos do organismo.

    COGNITIVISTA: o homem e o mundo são analisados juntos, sendo que o conhecimento é o produto da interação entre eles. A criança reinventa todo o processo racional da humanidade. O professor evita rotina, ele simplesmente propõe problemas aos alunos, sem ensinar as soluções.

    SÓCIO- CULTURAL: O objetivo é possibilitar a participação do povo enquanto sujeito de um processo cultural. A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de conscientização. O processo de conscientização é sempre inacabado. A verdadeira avaliação do processo consiste na auto-avaliação e avaliação mútua.

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  5. UNIVERSIADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC
    Curso: Pedagogia
    DISCIPLINA: Didática I
    Profº: Everson Ney Hüttner Castro
    Acadêmica: Franciane da Silva

    ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO


    MIZUKAMI, Maria da graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119p.

    O livro aborda as diferentes tendências no ensino Brasileiro, as abordagens que mais influenciam o professores. Consideradas aqui a abordagem tradicional, abordagem comportamentalista, abordagem humanista, abordagem cognitivista e abordagem sócio-cultural.
    O autor evidencia, a abordagem Tradicional como um método educacional onde visa à reprodução dos modelos determinados pela sociedade e transmitidos pelos professores onde considera que à distância entre este e os seus alunos seja necessária dentro da sala de aula. O sujeito é considerado um ser acabado, passivo um receptáculo de conteúdos é um adulto em miniatura, que convive em um ambiente sem interação reproduzindo as atividades que o professor transmite.
    Já na abordagem comportamentalista considera a experiência como a base do conhecimento, o mundo já é construído e o homem é considerado como produto do meio conseqüentemente pode se manipulá-lo e controlá-lo por meio da transmissão de conteúdos. O educando ainda nessa abordagem é um recipiente de informações. A educação deverá transmitir conhecimentos , assim como comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do mundo /ambiente. Ao docente caberia o controle do processo de aprendizagem, de condicionar seus alunos por meio de reforçadores e estímulos: elogios, notas, prêmios, etc..
    Segundo Mizukami a abordagem humanista da ênfase ao sujeito. O ensino é centrado no aluno, na personalidade do individuo, o professor não transmite conteúdo é facilitador do conhecimento, que deve respeitar o aluno tal como é e compreender os sentimentos que ele possui e o aluno é o sujeito da ação que aprende por meio de suas experiências através da interação com o meio. O homem reconstrói em si o mundo exterior, na experiência pessoal e subjetiva o conhecimento é construído no decorrer do processo de vir a ser da pessoa humana. É atribuído ao sujeito o papel central na elaboração e criação do conhecimento. A educação tem como finalidade primeira a criação de condições que facilitam a aprendizagem de forma que seja possível seu desenvolvimento tanto intelectual como emocional, formando educados de atitude, responsabilidade, autodescoberta, autodeterminação e autonomia.

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  6. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE, UNESC
    CURSO: PEDAGOGIA - 3ªF ASE
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PRFESSOR: EVERSON NEY HUTTNER CASTRO
    ACADÊMICA: FERNANDA BORTOLOTTO DE SOUZA
    DATA: 24/05/10

    MIZUKAMI, Maria da graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119 p.

    1ª PARTE

    No livro Ensino: as abordagens do processo, Maria da Graça Nicoletti Mizukami analisa conceitos de cinco abordagens do processo ensino-aprendizagem que mais tem influenciado professores, quer por meio de informações obtidas através de curso de formação de docentes, quer adquiridas em literatura especializadas e mesmo a modelos que foram expostos ao longo de suas vidas, são elas: abordagem tradicional, abordagem comportamentalista, abordagem humanista, abordagem cognitivista e abordagem sócio-cultural e as abordagens do processo ensino-aprendizagem e o professor, mediante estudo comparado e em que são confrontadas as respectivas concepções, abrangendo homem, mundo, sociedade-cultura, conhecimento, educação, escola, ensino-aprendizagem, professor-aluno, metodologia e avaliação.
    A abordagem tradicional serviu de referência para todas as demais que seguiram posteriormente a ela. O ensino é centrado no professor, voltando-se para o que é externo ao aluno: as disciplinas, o professor, o programa. O aluno apenas executa as informações que lhe são transmitidas, é um receptor passivo, podendo repeti-las a outros que ainda não as possuem. O processo educacional é visto como individualista nessa abordagem, pois não possui trabalhos de cooperação entre os alunos. Aos alunos são apresentados apenas os resultados do processo, para que sejam armazenados por eles, levando-os a um ensino dedutivo, sendo que ao aluno cabe apenas a memorização, tratando-se, pois, de ideias selecionadas e organizadas impostas a eles. Ao professor cabe o papel de transmissão de certos conteúdos que já são predefinidos, sendo um mediador entre cada aluno e aos modelos culturais impostos, inexistindo interação entre entre os alunos e o próprio professor. O destaque nessa abordagem não é colocada no aluno, mas na intervenção do professor, para uma garantia de aquisição do patrimônio cultural.
    Já na abordagem comportamentalista ou behaviorista, o conhecimento é uma descoberta que já se encontrava presente numa realidade exterior, basta apenas desenvolvê-lo, sendo considerada a experiência a base do conhecimento, experiência esta voltada para a organização dos elementos curriculares. A educação não deverá apenas transmitir conhecimentos, mas também comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades básicas para o controle do mundo/ambiente, seja ele cultural, social etc., implicando tanto na aquisição de novos conhecimentos como na modificação dos já existentes. Os comportamentos desejados dos alunos serão instalados e mantidos através de elogios, notas, prêmios, reconhecimento, prestígio etc.. A aprendizagem será garantida pela sua programação, onde cabe ao professor a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem, de forma que o desempenho do aluno seja elevado ao máximo, permitindo aprendizagens individualizadas como em grupos, e também variações de ritmos de aprendizagem, métodos e materiais de estudo variados, respeitando o ritmo próprio de aprendizagem de cada aluno. A autora cita Skinner como defensor desta abordagem.

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  7. 2° Parte: Franciane da Silva
    A autora relata a abordagem cognitivista é uma abordagem interacionista, se caracteriza pela capacidade do aluno de integrar informações e processá-las. Denominada processos centrais do individuo: organização do conhecimento, processamento de informações estilos de pensamento ou estilos cognitivos, comportamentos relativos à tomada de decisões, etc. Nessa o conhecimento é o produto da interação entre sujeito e objeto, o individuo é considerado como um sistema aberto, sofrendo reestruturações sucessivas e profundas, que alteram a sua visão de mundo. No ensino, esta abordagem manifesta-se através de situações desequilibradoras que promovam a construção progressiva das noções e operações do aluno, resultando em um desenvolvimento da inteligência. O ensino-Aprendizagem dar-se- baseado no ensaio e no erro, na pesquisa, na investigação e na solução de problemas por parte dos alunos, garantindo aos mesmos uma compreensão da estrutura fundamental do conhecimento, cabe ao professor despertar o interesse de maneira instigante aos alunos para que esses encontrem as soluções cabíveis.
    A autora evidencia a abordagem sócio-cultural que enfatiza aspectos sócio-político-culturais, mais especificamente no contexto brasileiro, aliado a ênfase dada ao fenômeno da cultura popular, caracterizada por uma tendência interacionista sujeito-objeto, o homem é o sujeito da educação o mesmo é o elaborador e criador do conhecimento, um sujeito capaz de mudar sua realidade, de maneira critica com fim de modificá-lo. Um sujeito que cria e recria sua própria historia. Nessa tendência o dialogo é essencial entre professor-aluno. A escola deve proporcionar um conhecimento mutuo do professor e dos alunos.
    Segundo Mizukami, do enfoque as diferentes abordagens do processo ensino-aprendizagem, algumas linhas teóricas, parecem desconsiderar alguns aspectos e aprimorar outros. Sendo que a possibilidade de assimilar o que tem de positivo em cada abordagem.
    Temos no livro um confronto de abordagens, que se reflete e influenciam na vida dos professores brasileiros atualmente, sendo que esses podem usar esse confronto para estabelecer o melhor caminho para o ensino.
    Enfim, atualmente o ensino tradicional se reflete significativamente no contexto da pratica educacional dos docentes brasileiros, nos deparamos com professores que na teoria utilizam a abordagem sócio-cultural, mas no momento de exercer a prática usufruem a abordagem tradicional em excesso.

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  8. UNESC – UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
    CURSO : PEDAGOGIA - LICENCIATURA(N)
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: EVERSON NEY HUTTNER CASTRO
    ACADÊMICA: AMANDA MACHADO DOS SANTOS

    MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119 p.

    Em cada proposta ou abordagem do processo de ensino é privilegiado um ou outro aspecto da educação, ou seja, muda o foco, e o que uma atribui grande importância, em outra pode ser até desconsiderado. Conceito de homem, de aprendizagem, de mundo, conhecimento, cultura sociedade, etc., são vistos de vários pontos de vista e portanto, contendo diversas aplicações pedagógicas.
    Na abordagem tradicional o homem ao nascer é uma espécie de tabula rasa. Ele é inserido no mundo que irá conhecer através das informações que lhes serão transmitidas, e quando já estiver apropriado destas informações poderá repeti-las a outros que ainda não a possuem. Neste sentido o mundo é externo ao indivíduo, e a realidade que lhe será transmitida é feita pelo processo de educação formal (escola) e informal (família, igreja, etc.).
    A cultura será perpetuada e adquirida na trajetória da educação, e quando há reprovação é indicativo que o aluno não tem o mínimo cultural que deveria ter para aquela faixa etária. Nesta abordagem o ensino é baseado na educação bancária, onde o aluno passivo só recebe e o professor deposita. O processo educacional é individualista não possibilitando trabalhos em grupo.
    A inteligência é a capacidade de acumular, armazenar ou memorizar informações, o passado serve como modelo a ser imitado e utilizado como lição para o futuro. A instrução é a transmissão de conhecimento e é particularidade da escola, esta oferece modelos que devem ser seguidos. Para que o aluno possa se confrontar com o modelo é necessário a intervenção do professor, uma orientação do mestre. Já que esses modelos já estão pré-estabelecidos a educação possui a concepção de produto.
    A escola é o lugar onde se realiza a educação. Ela serve como transmissora de informações e como uma agência sistematizadora de uma cultura complexa. É o lugar onde se raciocina e o ambiente deve ser propicio para que o aluno não se distraia. O professor é o mediador entre o aluno e o modelo, porém este deve ser distante dos alunos. A escola é vertical, do professor para o aluno. A educação possui papel de ajustamento social.
    Ignoram-se as diferenças individuais, os métodos não variam. O ensino se preocupa mais com a variedade e quantidade de conceitos, noções e informações do que formar pensamentos reflexivos. Ao professor cabe decidir a metodologia, a avaliação a forma de interação na aula e ao aluno a repetição automática. As aulas são expositivas como se fosse auditório, o aprendizado é sinônimo de reprodução. O professor encerra o assunto e aplica exercícios de repetição, aplicação e recapitulação. O método utilizado é a maiêutica, onde o aluno deverá responder perguntas até que o resultado proposto seja atingido. A avaliação é feita por meio das provas, exames, chamadas orais, exercícios, etc., o aluno aprendeu se reproduziu exatamente as informações.
    A abordagem comportamentalista considera o mundo já estabelecido, construído e o homem é produto do meio. Esse meio pode ser manipulado, e o comportamento também. O ambiente social é a cultura, esta dá forma e preserva o comportamento dos que nela vivem. Acredita que a vida do homem pode ser boa e gratificante a partir do momento em que as tradições forem substituídas por um planejamento amplo, aplicando-se da teoria do reforço.

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  9. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE –
    UNESC CURSO DE PEDAGOGIA – 3ª FASE
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: EVERSON NEY HÜTTNER CASTRO
    ACADÊMICA: JESSICA DE MORAIS PIRES
    DATA: 03/06/10
    RESENHA: MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119 p.
    Primeira parte:
    O livro apresenta as cinco propostas pedagógicas que mais influenciaram e influenciam os professores brasileiros.
    Abordagem Tradicional: para esta abordagem o aluno é considerado como inserido num mundo que irá conhecer através de informações que lhes serão fornecidas e que se decidiu serem as mais importantes e úteis para ele. Pode- se afirmar que a tendência tradicional possui uma visão individualista do processo educacional não possibilitando na maioria das vezes trabalhos de cooperação.A escola para esta abordagem e vista como o local onde se realiza a educação, os alunos devem apenas reproduzir o conteúdo que lhes é ensinado. Nas avaliações é necessário que o aluno reproduza o conteúdo tal e qual lhes foi proposto, dependendo da exatidão de suas respostas será definida a sua nota. Abordagem
    Comportamentalista: se caracteriza pelo primado do sujeito (empirismo), considerando a experiência ou a experimentação planejada a base do conhecimento. Segundo Skinner o homem é uma conseqüência das influências ou forças existentes no meio ambiente. A educação está ligada a transmissão de cultura , com o objetivo de promover mudanças nos indivíduos. A escola vem a ser uma agência educacional com base nos comportamentos que esta pretende adotar.Para o professor cabe planejar e desenvolver o sistema de ensino aprendizagem.
    Abordagem Humanista (Rogers Neil):considera-se o sujeito como enfoque desta aprendizagem. O professor em si não transmite o conteúdo ele dá assistência, facilita a aprendizagem. O conteúdo deve consistir em experiências que o aluno reconstrói. O homem é considerado uma pessoa situada no mundo, nasce predestinada, mas tem liberdade plena para decidir o que vai ser. O conhecimento fundado pela experiência pessoal e subjetiva e vem a ser inerente a atividade humana, o próprio ser humano tem curiosidade para o conhecimento. A educação consiste em educar o homem e não apenas as pessoas em situações escolares, a educação é centrada no aluno.

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  10. Acadêmica Jessica de morais pires
    Segunda parte:

    Abordagem cognitivista ((Piaget): vê a aprendizagem como sendo mais que um produto do ambiente, das pessoas ou de fatores que são externos ao aluno. para Piaget o conhecimento é considerado como uma construção contínua, a passagem de um estado de desenvolvimento para o seguinte é caracterizada por formações de novas estruturas que não existiam anteriormente no individuo. O objetivo da educação é que o aluno aprenda por si próprio a conquistar suas verdades. a escola deve possibilitar ao aluno o desenvolvimento de suas possibilidades de ação motora verbal e mental, para que este possa intervir no processo sócio-cultural e inovar a sociedade.
    Abordagem Sócio-cultural (Paulo Freire): enfatiza os aspectos sócios- político culturais de nosso contexto. o homem é o sujeito da educação e sua interação com o mundo é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de sua práxis. Paulo Freire o precursor desta abordagem traz em sua obra a educação como caráter amplo não restrito à escola em si e nem a um processo de educação formal. A escola deve ser um local de crescimento, do professor e dos alunos. O educador é sempre um sujeito cognocente. Há preocupação com cada aluno em si, com o processo e não com produtos de aprendizagem . Na proposta de freire, a promoção de conscientização se faz por meio de estágios mais primitivos aos mais elaborados, podendo tanto o indivíduo como toda uma sociedade permanecer ao nível de consciência ingênua.
    com base nas análises feitas sobre as cinco abordagens a autora diz que é possível compreender que as teorias de ensino são melhores em alguns aspectos e piores em outros. Devemos compreender bem a cada uma delas para que depois possamos escolher qual seguir. o livro trata do descompasso entre o que fundamentaria a ação pedagógica, em termos de preferência pelas teorias e a forma como a pratica docente se manifesta nas salas de aulas.

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  11. O conhecimento é resultado da experiência. A educação terá o papel de transmitir a cultura, portanto, conhecimentos, comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades para a manipulação do meio, deve promover mudanças nos indivíduos, e esses devem adquirir novos comportamentos que modifiquem os já existentes. A agência educacional deverá adotar uma forma de controle, onde possa manter conservar e modificar os padrões de comportamento aceitos como úteis para uma sociedade. “Os comportamentos desejados dos alunos serão instalados e mantidos por condicionantes e reforçadores arbitrários, tais como: elogios, graus, notas, prêmios, reconhecimentos do mestre e dos colegas, prestígio, etc. [...]” (p.30)
    Não existem modelos ideais de instrução, a eficiência na elaboração e na utilização depende das habilidades do planejador e do professor. A proposta dessa abordagem se encontra na organização dos elementos para as experiências curriculares. O professor possui um controle do processo de aprendizagem e tem a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de ensino, o professor é considerado portanto , um planejador, um engenheiro comportamental.
    Os procedimentos educacionais devem se ajustar a necessidade de cada aluno, para que um número elevado atinja altos níveis de desempenho. Não havia importância justificar o motivo de o aluno aprender, mas sim em “[...] fornecer uma tecnologia que seja capaz de explicar como fazer o estudante estudar e que seja eficiente na produção de mudanças comportamentais.” (p.33)
    A matéria deverá ser divida em pequenos passos para que seja possível reforçar todas as respostas e todos os comportamentos produzidos pelos alunos. O professor pode utilizar três formas para combinar reforços e contingências, que são o encadeamento, modelagem e enfraquecimento do estímulo, ou mudança do estímulo. Dessa forma haverá um alto nível de aprendizagem. A avaliação é feita no início do processo (pré-testagem), para saber os comportamentos prévios e seja planejada as etapas seguintes, e no final do processo para conhecer os comportamento finais.
    Assim como na abordagem tradicional, se dá ênfase ao produto obtido, porém o destaque dado à transmissão de informações é substituído pela direção mais eficiente do ensino fornecida pela programação.
    Na abordagem humanista o homem é um ser inacabado, a pessoa está em contínua descoberta do seu próprio ser. Não existem modelos a ser seguidos, o objetivo do ser humano é a auto-realização. O homem é o arquiteto de si mesmo, e ao mesmo tempo em que é um ser em transformação é um agente transformados da realidade, portanto o mundo é produzido pelo homem. Os indivíduos assumem a responsabilidade das decisões pessoais.O homem conhece através da experiência, que é um conjunto de realidades vividas por ele.
    Os indivíduos assumem a responsabilidade das decisões pessoais. O homem se educa quando aprende a aprender, quando aprende a se adaptar e a mudar. O ensino é centrado no aluno, e a educação não é apenas a escolar, mas a educação do homem. A responsabilidade do ensino é totalmente do aluno, portanto os motivos de aprender são totalmente do aluno. Esse processo de educação centrada no sujeito leva a valorização da busca pela autonomia, que é distinta da anomia e da heteronomia. A única aprendizagem que iria influenciar no aluno é aquela autodirigida e auto-apropriada.

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  12. Para Rogers a escola deveria abolir os exames, as notas e créditos, os diplomas dados com títulos de competência. O processo de educação não deveria ser obrigado ou imposto. Essa experiência não poderia ser realizada em escolas comuns, e Rogers apresentou uma solução; as escolas deveriam trabalhar dentro destes limites, constituindo um clima de aprendizagem de compromisso, até que fosse possível uma inteira liberdade para aprender.
    O professor é um facilitador da aprendizagem e cada um desenvolve seu próprio repertório com base na percepção de seu próprio comportamento. O processo de ensino varia do caráter individual do professor, em como ele se inter relaciona com o aluno. A competência do professor consistiria em se compreender e em compreender os outros e ensinar conteúdos só quando isso fosse preciso.
    Não há técnica ou metodologia para facilitar a aprendizagem. As informações devem ser significativas para os alunos e ser encaradas como mutáveis, a pesquisa é feita pelo próprio aluno e este deve criticá-la, aperfeiçoa - lá, ou até substituí-la. Crianças e adultos só aprendem o que querem aprender. Rogers ainda defendeu a auto-avaliação.
    A abordagem cognitivista é interacionista e considera o conhecimento o produto da interação entre homem e objeto. Piaget dividiu o desenvolvimento humano em fases que se inter-relacionam até atingir estágios da inteligência. O homem modifica o meio, e ao fazê-lo se modifica. A inteligência é uma construção histórica.
    Toda ação humana leva em conta dois aspectos; o da inteligência e o afetivo. O desenvolvimento da inteligência implica em desenvolvimento afetivo, a inteligência e a afetividade, porém são interdependentes. O desenvolvimento social deve caminhas rumo à democracia. A liberdade é a capacidade de participar na elaboração de regras comuns para o grupo. A moral é uma construção gradual, assim como a democracia, e ambas devem ser praticadas desde a infância.
    O conhecimento é uma construção contínua. Piaget considerou duas as fases de aquisição de conhecimento; exógena ( constatação, repetição) e endógena ( compreensão). A aprendizagem pode parar na primeira fase, porém o verdadeiro conhecimento implica no aspecto endógeno.
    É quando há o desequilíbrio onde ocorre aprendizado, portanto a escola deve propor situações desafiadoras, adequadas ao nível de desenvolvimento em que a criança se encontra. O objetivo da educação é fazer com que o aluno aprenda por si próprio, oportunidades de investigação individual, a educação deverá visar que cada aluno chegue à autonomia. A educação também pode ser considerada como um processo de socialização, socializar, nesse sentido implica criar-se condições de cooperação. A primeira tarefa da educação deveria consistir em formar o raciocínio.
    A escola deve propor “[...] jogos de pensamento para o corpo e os sentidos; jogos de pensamento lógico; atividades sociais para o pensamento: teatro, excursões, jogos de faz-de-conta; ler e escrever; aritmética; ciência; arte e ofícios; música; educação física.” (p.75)
    O ensino deve ser baseado no erro e no ensaio, na pesquisa, na investigação e não na aprendizagem de nomenclaturas, definições, etc. O professor deve evitar rotina, fixação de respostas e hábitos. Este deve orientar o aluno para que ele possa explorar os objetos sem oferecer-lhes a solução. Para tanto o professor deve conhecer o conteúdo da sua disciplina para poder propor situações desequilibradoras.

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  13. A avaliação tradicional (provas, exames, notas) não tem respaldo nessa abordagem. A avaliação implica verificar se o aluno adquiriu noções, conservações, realizou operações, relações, etc. “Uma das formas de se verificar o rendimento é através de reproduções livres, com expressões próprias, relacionamentos, reprodução sob diferentes formas e ângulos, explicações práticas, explicações causais etc.” (p.83)
    A abordagem sócio-cultural vê o sujeito como elaborador e criador do conhecimento. O homem está inserido num contexto histórico. A educação deve levar em conta tanto a vocação ontológica quanto as condições nas quais o homem vive. A cultura constitui a aquisição sistemática da experiência humana, aquisição crítica e criadora.
    A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de conscientização, esse processo de conscientização é sempre inacabado. O homem é o sujeito da educação, e ele só participará ativamente da história, da transformação da realidade se tiver consciência da realidade e da sua capacidade de transformá-la. O objetivo primeiro de toda educação é provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação. A educação é fator de importância na passagem das formas primitivas de consciência para a consciência crítica.
    A educação não é somente um processo formal, restrita a escola. A escola é uma instituição que existe num contexto histórico de uma determinada sociedade. A verdadeira educação consiste na educação problematizadora. A relação professor aluno é horizontal e não imposta, quando esta relação não se efetiva não há educação. Haverá preocupação com cada aluno e com o processo e não com o pro duto de aprendizagem, os alunos participarão do processo ao lado do professor. A avaliação é feita por meio da auto-avaliaçao e avaliação mútua.
    As concepções podem ser divididas em duas: ensino tradicional (abordagem tradicional) e o ensino renovado (as demais abordagens). A pesquisa feita com professores de escolas públicas do ensino de 1o grau (quinta a oitava série) e do 2o grau da cidade de São Carlos-SP, revelou uma disparidade entre a teoria e prática. As preferências foram as abordagens cognitivistas e sócio-cultural, na terceira opção ficou o humanismo e as últimas escolhas foram o tradicionalismo e comportamentalismo. Porém, é o ensino tradicional que predomina na prática, pois é o professor que detêm conhecimento e transmite aos alunos que não sabem, o conhecimento provêm do professor ou do texto ou livro. É claro o descompasso entre o que os professores afirmam preferir em termos teóricos, e o que realizam de fato, na prática. Por fim permanece a pergunta que exige novas investigações: o que fundamenta acão docente?

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  14. FERNANDA BORTOLOTTO DE SOUZA

    2ªPARTE


    Na abordagem humanista o enfoque é dado no sujeito, no seu papel como o principal elaborador do conhecimento humano, nas relações interpessoais e ao crescimento de personalidade do indivíduo, onde ele é visto como único. O professor não transmite o conteúdo, ele dá assistência para que os alunos aprendam, e o conteúdo vem das próprias experiências do aluno, ele deve aceitar o aluno como ele é, compreender os sentimentos que ele possui, existindo sempre um respeito mútuo entre ambas as partes. Nessa abordagem não existem regras nem modelos para seguir, mas há um processo de vir-a-ser, tendo como objetivo único a auto-realização, sendo a experiência o ponto de partida para a mudança e crescimento pessoal, pois nada é acabado. A educação é centrada na pessoa e tudo que estiver a serviço do crescimento pessoal, interpessoal ou intergrupal é educação, abrangendo conceitos e experiências, presumindo assim um processo de aprendizagem pessoal, onde os motivos para aprender deverão ser os do próprio aluno. Esta abordagem traz Rogers como defensor.
    A abordagem cognitivista da ênfase a capacidade do aluno de integrar informações e processá-las. É considerada uma abordagem interacionista, onde homem e mundo são analisados juntamente, já que o conhecimento é o produto dessa interação, estando em construção contínua. A educação consistirá que o aluno aprenda por si próprio. Sua autonomia intelectual será assegurada pelo desenvolvimento da personalidade e pela conquista do raciocínio-lógico. A educação também pode ser considerada como um processo de socialização, ou seja, um processo de democratização das relações, onde socializar-se implica na criação de cooperação, incentivando as atividades em grupos. O aluno deve ainda ser tratado de acordo com suas próprias características e o ensino adaptado ao seu desenvolvimento mental e social. Ao professor cabe evitar rotina, fixação de respostas e hábitos, concedendo ao aluno autonomia, deixando-o a trabalhar o mais independente possível, para isso o professor deve assumir um papel de orientador, coordenador, pesquisador, convivendo com os alunos, conversando com eles, perguntando e sendo interrogado por eles, auxiliando sua aprendizagem e desenvolvimento, mas sem jamais oferecer-lhes a resposta pronta. Têm-se o suíço Jean Piaget como representante.
    A abordagem sócio-cultural é caracterizada como uma abordagem interacionista entre o sujeito e o objeto de conhecimento, embora tenha o sujeito como elaborador e criador do conhecimento. A educação é vista como um ato político, provocando e criando condições para uma atitude crítica, comprometida com a sociedade e sua cultura, levando o indivíduo a uma consciência crítica de sua própria realidade, transformando-a e melhorando-a, tornando-se critico capaz de mudar uma realidade, uma cultura, quando essa já não o faz refletir sobre o mundo. O aluno precisa exercer uma reflexão acerca do que acontece ao seu redor, levando para sala de aula as suas experiências, compartilhando-as com o educador e colegas, transformando em uma abordagem critica. O ensino aprendizagem deve ser entendido como algo que deve superar opressor oprimido, onde é preciso que o aluno seja critico procurando, uma pratica libertadora, tendo o diálogo como ponto principal e solidário com o oprimido lutando para transformar a realidade. É um processo onde professor e aluno aprendem e ensinam juntos, onde o professor deverá estimular o aluno a questionar a cultura que lhe é imposta e saiba criar sua própria cultura a partir do contexto em que vive e de sua própria realidade. Paulo freire é o grande difusor dessa abordagem.
    As diferentes abordagens do processo ensino-aprendizagem constatam que certas linhas teóricas são mais explicativas em alguns aspectos que outros, percebendo-se assim a possibilidade de se articular as diversas propostas do fenômeno educacional. É preciso criar teorias através da prática, analisando o cotidiano e questionando, evitando-se assim a utilização de métodos pedagógicos prontos.

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  15. Universidade do extremo sul de Santa Catarina
    pedagogia
    Caruline Eufrásio Pereira

    Primeira Parte:
    Este texto é um resumo do livro “ Temas Básicos de Educação e Ensino” da autora Maria da Graça Nicoletti Mizukami, nele mostra cinco abordagens e alguns conceitos delas.
    Abordagem Tradicional: Na concepção tradicional o conhecimento é transmitido, o professor serve como um “ Banco de dados”, e os alunos como receptores passivos, nessa abordagem eles ouvem o professor, e copiam as atividades, funcionam como se fossem maquinas que decoram tudo, e logo após repassam, fazem avaliações onde não refletem apenas “vomitam” as informações que lhe foram passadas. O homem é um ser receptor, recebe as informações que a “sociedade” acha que é importante. Nessa abordagem há um individualismo muito grande, nela todos tem que aprender do mesmo jeito, como se não houvesse diferença entre as pessoas, como se as dificuldades não fossem diferentes, todos tem que fazer do mesmo jeito, como maquinas de cópia, e aqui o professor não sabe se o aluno tem dificuldade, pois ele não interage com o aluno.
    Abordagem Comportamentalista: Nesta abordagem o homem é considerado um recipiente de informações e reflexões, o ensino é baseado em padrões de comportamento, e tudo isso pode ser modificado por treinamento. O treinamento faz com que o homem fique mais hábil. Para eles o conhecimento, só é conhecimento se for baseado em experiências, a educação tem que transmitir além do conhecimento, comportamento ético, práticas sociais, habilidades para o controle e a manipulação do mundo e do ambiente.

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  16. Segunda Parte
    Caruline eufrásio
    Abordagem Humanista: Na teoria humanista, a ênfase se da para o “EU” ela não é a favor de livros didáticos e nem de avaliações como provas, exames, aqui a criança tem que aprender a ler e a escrever, mas as outras matérias ela é quem escolhe; a teoria não se importa com diferentes formas de ensino, pois diz que se a criança quer aprender, ela aprende de qualquer jeito. O professor funciona como um facilitador de aprendizagem, e o aluno têm por objetivo se tornar um ser autentico. Nessa concepção o ser humano constrói o mundo em si.
    Abordagem Comportamentalista: Nessa abordagem a ênfase se da ao aprender a pensar. Trata-se de uma perspectiva interacionista, homem e mundo se relacionam e produzem o conhecimento; Para os cognitivistas o ser humano nunca vai ter um conhecimento completo pois este estará sempre em construção, e como ele aumenta o conhecimento ele tende a aumentar o seu controle sobre o meio modificando-o.
    Nessa teoria há duas aquisições do conhecimento, a “fase exógena” que é a fase da cópia, constatação, repetição etc. e a “fase endógena”, que é a fase da compreensão, combinações, se essa segunda fase não for bem estimulada pode-se parar na primeira.
    A função do professor nessa abordagem é criar problemas para seus alunos resolverem, fazer alunos pensantes, estimular o aluno de acordo com sua idade. Nessa escola o aluno precisa aprender a ter autonomia e a viver coletivamente.
    Abordagem Sócio-Cultural: Nessa abordagem a ênfase se da ao ser humano critico. Homem e mundo se relacionam, e o homem produz o conhecimento, nessa perspectiva o homem tem que refletir sobre sua realidade, para puder intervir, para mudá-la, aqui o homem cria a cultura, pois ela é o resultado das atividades humanas, cada ser tem uma cultura, depende da sua realidade. Nessa concepção para o homem, se tornar sujeito e ter conhecimento é preciso que ele entre no seu contexto, reflita sobre ele, comprometa-se e crie consciência da sua historicidade. O conhecimento está ligado à conscientização.
    Nessa abordagem existem três tipos de consciência, a “intransitiva” que é quase a centralização dos interesses do homem em torno das formas mais vegetativas de vida, a
    “transitiva ingênua” neste nível continua as explicações mágicas que são fornecidas em relação, à transferência da responsabilidade e da autoridade, e a subestimação do homem comum, e a “transitiva” que manifesta a consciência da sua dependência, questionando-se sobre os fatores de que depende e, como estes, não se da a conhecer à primeira vista, exigindo uma analise epistemológico.
    Para se passar do estagio de “consciência intransitiva” para “Consciência transitiva ingênua” pode-se acontecer automaticamente, agora para passar para a “consciência transitiva” precisa-se de todo um trabalho educativo com essa destinação. A educação nessa abordagem acontece quando o homem consegue refletir sobre seu meio, sua vida.
    A escola deve ser um local onde professor e aluno cresçam juntos. O professor tem que ter consciência que ele e o aluno estão ali para aprender juntos, e para tornarem-se cidadãos críticos, capazes de refletir.
    Com este resumo podemos analisar as abordagens e ver as qualidades, defeitos, de cada uma, além de mostrar a diferença de cada uma.

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  17. UNIVERSIADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC
    CURSO: Pedagogia
    DISCIPLINA: Didática I
    PROFº: Everson Ney Hüttner Castro
    Acadêmica: Fabiana Salvador Medeiros


    ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO


    MIZUKAMI, Maria da graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119p.

    A obra Ensino: as abordagens do processo mostram as formas de conceber-se o fenômeno educativo, expondo de que modo ocorre o processo ensino-aprendizagem. O processo educacional não é algo acabado, pronto, para estudá-lo é necessário levar em conta vários aspectos, tais como a dimensão humana, técnica, cognitiva, emocional, sócio-política e cultural. Conforme a abordagem, um ou outro aspecto deste processo é privilegiado.
    Cada abordagem é analisada a partir de categorias básicas para compreensão de cada uma, em seus pressupostos e em suas decorrências: homem, mundo, sociedade-cultura, conhecimento, educação, escola, ensino-aprendizagem, professor-aluno, metodologia e avaliação. As abordagens do processo educativo tratadas no livro são: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista, sócio-cultural.
    A primeira abordagem estudada é a tradicional, que de maneira geral, é uma prática educacional que persiste no tempo, em suas diferentes formas, servindo como referência para todas as demais abordagens que a ela se seguiram. Segundo esta concepção, o adulto é um homem acabado, "pronto" e o aluno um "adulto em miniatura", que precisa ser atualizado. O ensino está centrado no professor. O educando apenas executa as prescrições que lhe são fixadas por autoridades exteriores.
    O homem nessa abordagem é considerado como receptor passivo, que irá conhecer o mundo através de informações que foram consideradas as mais importantes e que lhe serão fornecidas. Assim, irá repetir a outros que ainda não as possuam, pois podem ser eficientes em sua profissão, quando de posse dessas informações e conteúdos.
    A concepção de mundo e realidade é algo que será transmitido ao indivíduo, principalmente, pelo processo de educação formal, além de outras agências, tais como família, Igreja.
    Quanto ao aspecto sociedade-cultura, na abordagem tradicional os tipos de sociedade e cultura podem ser os mais variados, pois objetiva a sua eternização. A educação caracteriza-se por “depositar” no aluno conhecimentos, informações, dados, fatos, etc. Nessa abordagem, o processo educacional possui uma visão individualista.
    Em relação ao conhecimento, pressupõe que a inteligência seja uma faculdade capaz de acumular/armazenar informações. Assim, aos alunos são apresentados somente os resultados desse processo, para que sejam armazenados, não sendo permitida a partição do aluno na construção do conhecimento. O modelo do passado deve ser armazenado e imitado como lição para o futuro.
    A educação é caracterizada como transmissão de conhecimentos e restrita à ação da escola. É um produto acabado, os modelos a serem alcançados estão pré-estabelecidos, ausência de ênfase no processo. Trata-se de transmissão de idéias selecionadas e organizadas logicamente.

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  18. PRIMEIRA PARTE
    ACADÊMICA: Rafaela Renata Domingos
    DISCIPLINA: Didática I
    PROFESSOR: Everson Ney Hüttner Castro
    RESENHA: MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

    Na pedagogia tradicional, segundo a autora, o homem é considerado como inserido num mundo que irá conhecer através de informações que lhe serão fornecidas e que se decidiu serem as mais importantes e úteis para ele. È um receptor passivo até que, repleto das informações necessárias, pode repeti-las a outros que ainda não as possuam, assim como pode ser eficiente em sua profissão, quando de posse dessas informações e conteúdos. O homem no inicio da sua vida é considerado uma espécie de tábua rasa, na qual são impressas, progressivamente, imagens e informações fornecidas pelo ambiente.
    A pedagogia tradicional preocupa-se com a universalização do conhecimento. O treino intensivo, a repetição e a memorização são as formas pelas quais o professor, aqui considerado detentor do saber, transmite os conteúdos a seus alunos, que são agentes passivos deste processo. Os conteúdos são verdades absolutas, dissociadas do cotidiano do aluno e de sua realidade social.
    A aprendizagem, nessa tendência, torna-se artificial. Memorizar para “ganhar nota” e não estudar para abstrair o conhecimento, estimulando a competição entre os alunos que são submetidos a um sistema classificatório. Pode-se afirmar que as tendências englobadas por esse tipo de abordagem possuem uma visão individualista do processo educacional, não possibilitando, na maioria das vezes, trabalhos de cooperação nos quais o futuro cidadão possa experenciar a convergência de esforços.
    Na abordagem comportamentalista, os teóricos acreditam que o conhecimento é uma descoberta que o indivíduo faz da sua realidade exterior. A experiência vivida por ele ou a experimentação planejada são à base deste conhecimento, que se relacionam sucessivamente uns com os outros. A educação deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades, para o controle do mundo e sua manipulação (cultural, social e etc). A educação está intimamente ligada À transmissão cultural.
    Na década de quarenta, Burrhus Fredric Skinner, aprofundava aquilo que Watson havia chamado de comportamentalismo. Trazia ao conhecimento público sua teoria sobre reforços positivos e negativos através de sua análise experimental do comportamento.
    Quando alguém nos belisca, por exemplo, involuntariamente, movemos o braço em direção contrária. Se tal ato for repetido por muitas vezes e se, em cada uma dessas

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  19. SEGUNDA PARTE
    vezes, uma luz forte e azul for acesa, talvez quando esta for acesa novamente, ainda que, sem sofrermos com o beliscar de alguém, moveremos o braço instintivamente.

    Uma das marcas deixadas pelo comportamentalismo na educação escolar foi a valorização do planejamento do ensino, tendo chamado a atenção para a necessidade de se definirem, com clareza e operacionalmente os objetivos que se pretende atingir, para a organização das seqüências de atividades e para a definição dos reforçadores a serem utilizados (elogios, notas, pontos positivos, prêmios, etc). (Fontana, 1997 p. 31)
    A realidade para Skinner é um fenômeno objetivo; O mundo já é construído e o homem é produto do meio. O meio pode ser manipulado. O comportamento, por sua vez, pode ser mudado modificando-se as condições das quais ele é uma função, ou seja, alterando-se os elementos ambientais. O meio seleciona.
    Na concepção humanista, o professor integra-se efetivamente ao ambiente escolar em que atua, de modo a se constituir em um agente educador, é um orientador da aprendizagem, cabendo-lhe a promoção do crescimento pessoal dos alunos. Busca contribuir na ampliação da consciência social e critica dos alunos tendo em vista sua participação ativa na pratica social.
    A abordagem Humanista dá ênfase a relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta relacionado ao desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade e da capacidade que o sujeito tem de atuar como pessoa integrada.
    A proposta Rogeriana revela a sua inquietação acerca da metodologia adotada pelas escolas tradicionais onde suas regras são impostas de maneira vertical, ou seja, de cima para baixo, sendo o aluno percebido como um ser passivo, neutro diante da tomada de decisão acerca de sua aprendizagem.
    As escolas preparam seu currículo preocupadas no que deverão ensinar a seus alunos quando na verdade a proposta deveria ser outra, ou seja, “o objetivo de nosso sistema educacional, desde a escola maternal até a escola de pós-graduação, deve derivar-se da natureza dinâmica de nossa sociedade caracterizada por mudança, não por tradição, por processo, não por rigidez estática”, seu objetivo “deve ser o desenvolvimento de pessoas ‘plenamente atuantes’.(MILHOLLAN e FORISHA, 1978. p.175-176).
    Na abordagem cognitivista prioriza-se um ensino que procura desenvolver a inteligência deverá priorizar as atividades do sujeito, considerando-o inserido numa situação social. O desenvolvimento humano que traz implicações para o ensino. Uma das implicações fundamentais é a de que a inteligência se constrói a partir da troca do organismo como o meio, por meio das ações do indivíduo. A ação do indivíduo é centro do processo e o fator social ou educativo constitui uma condição de desenvolvimento.

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  20. 2° Parte: Fabiana Salvador Medeiros
    A escola, basicamente, é transmissão de informações em sala de aula. Estabelece-se na sala de aula uma relação vertical, na qual o professor é autoridade que detém todo o conhecimento a ser repassado ao aluno.
    No processo de ensino-aprendizagem, a ênfase é dada às situações de sala de aula, onde os alunos são "instruídos" e "ensinados" pelo professor. Os conteúdos e as informações têm de ser adquiridos , os modelos imitados. Não há preocupação com a formação do conhecimento reflexivo e crítico, mas tão somente, com o armazenamento de informações, conceitos, noções.
    Somente o professor decide qual será a metodologia aplicada, bem como a avaliação e a forma de interagir em sala de aula. As aulas são quase sempre expositivas, a classe disposta em forma de auditório. O professor já traz o conteúdo pronto e aluno limita-se a escutar. Em suma, a didática tradicional é “dar a lição” e “tomar a lição”. Por esta didática adotada, muito acabam concebendo a função do magistério centrada, apenas, na figura do professor.
    A avaliação na abordagem tradicional é realizada visando a reprodução do conteúdo comunicado em sala de aula. O aluno deve repetir, com exatidão, os conteúdos apresentado pelo professor na sala de aula. Deste modo, verifica-se que na abordagem tradicional, a ênfase não é colocada no educando, mas na intervenção do professor. O indivíduo é um ser passivo, um receptáculo de conhecimento escolhido e elaborado por outros para que ele deles se apropriam.
    A segunda abordagem estudada, a comportamentalista, caracteriza-se pelo fato de considerar que o conhecimento provenha do empirismo. Para os defensores desta teoria, a experiência ou a experimentação planejada são a base do conhecimento. Evidenciando sua origem empirista, considerando que o conhecimento é o resultado direto da experiência. O conteúdo transmitido visa objetivos e habilidades que levem à competência. O aluno é considerado como um recipiente de informações e reflexões. O conhecimento é uma “descoberta” e é nova para o indivíduo que a faz. O que foi descoberto, porém, já se encontrava presente na realidade exterior
    O homem é uma conseqüência das influências ou forças existentes no meio ambiente, é um produto do meio. O meio pode ser controlado e manipulado, assim, o homem também pode ser manipulado.
    A educação deverá transmitir conhecimento, comportamentos éticos, práticas sócias, habilidades básicas para a manipulação e controle do mundo/ambiente.
    Na relação professor-alumo, cabe aos educandos o controle do processo de aprendizagem, um controle científico da educação. Ao professor caberia planejar e desenvolver o plano de ensino, buscando possibilitar ao aluno o maior desempenho possível. Nesta abordagem, o educador é considerado como um planejador.
    A abordagem humanista considera as tendências que predominam no sujeito, enfatizando seu papel de principal elaborador do conhecimento humano. A ênfase é dada às relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta relacionado ao desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade e da capacidade que o sujeito tem de atuar como pessoa integrada.
    O professor em si não transmite o conteúdo, dá assistência sendo facilitador da aprendizagem. O conteúdo advém das próprias experiências do aluno o professor não ensina: apenas cria condições para que os alunos aprendam.
    O homem é considerado como uma pessoa que situada no mundo, é única, na forma de perceber e avaliar o mundo. A pessoa é considerada em processo contínuo de descoberta de seu próprio ser, ligando-se a outras pessoas e grupos.
    Para esta teoria, a experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído, no decorrer do processo de formação do ser humano. A tarefa do professor é promover a motivação da criança, que é intrínseca, e que com o passar dos anos pode ser sufocada com o modo tradicional de estudo. Ao educador cabe a função de facilitador da aprendizagem.

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  21. 3° Parte: Fabiana Salvador Medeiros
    Na abordagem humanista, a educação está centrada na pessoa. O objetivo da educação será uma aprendizagem que abranja conceitos e experiências, tendo como pressuposto um processo de aprendizagem pessoal.
    A terceira abordagem estuda na obra é a cognitivista, segundo esta teoria, a aprendizagem é produto do ambiente, das pessoas ou dos fatores que são externos ao aluno. A ênfase é dada à capacidade do aluno de integrar informações e processá-las.
    Homem e mundo são analisados conjuntamente, pois o conhecimento é resultado da interação entre eles, entre sujeito e objeto. Nesta teoria não se enfatiza nenhum pólo do processo de aprendizagem, como ocorreu nas abordagens anteriores.
    O conhecimento é considerado como uma construção contínua. A passagem de um estado de desenvolvimento para o seguinte é sempre caracterizada por formação de novas estruturas que não existiam anteriormente no indivíduo.
    O objetivo da educação é que o próprio aluno aprenda c construir o conhecimento. Cada educando, através do desenvolvimento da personalidade, deve alcançar uma autonomia intelectual. A escola deveria incentivar, proporcionar a autonomia. A atividade em grupo também, deveria ser prática constante, pois possibilita a integração do grupo, já que cada um tem uma realidade diferente. A escola adepta desta teoria deve oferecer às crianças liberdade de ação.
    O professor deve propor problemas ao aluno, sem indicar as soluções. Sua função consiste em provocar desequilíbrios, fazer desafios. O aluno deve ser levado a trabalhar sozinho, sendo o mais independente possível.
    A abordagem sócio-cultural tem como seu defensor Paulo Freire. São enfatizados aspectos sócios, político e cultural, havendo uma grande preocupação com a cultura popular. Tal preocupação vem desde a II Guerra Mundial com um aumento crescente até nossos dias.
    O homem está inserido no contexto histórico. É sujeito da educação, na qual a ação educativa promove o próprio indivíduo, como sendo único dentro de uma sociedade. O homem cria cultura, na medida em que integrando-se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra.
    Toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessariamente, ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque. O homem é sujeito da educação.
    A educação para Paulo Freire não está restrita à escola e a uma educação formal. A escola deve possibilitar o crescimento mútuo, do professor e do aluno. A escola é uma instituição que existe num contexto historio e social. Para que seja compreendia faz-se necessário que se entenda como o poder se constitui na sociedade e a serviço de quem está atuando.
    A relação professor-aluno é horizontal e não imposta. Haverá preocupação com cada aluno em si, com o processo e não com os produtos de aprendizagem acadêmica padronizados. Os alunos recebem informações e analisam os aspectos de sua própria experiência existencial.
    Pelo estudo das abordagens do processo ensino-aprendizagem, podemos notar que vários aspectos deste processo são fundamentais na formação escolar. Contudo, algumas abordagens dão muita ênfase a um fenômeno do processo, em detrimento de outro. Algumas teorias nem tratam de determinado fase do processo de aprendizagem, sendo o mesmo só pode ser inferido quando se estuda toda a abordagem.

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  22. TERCEIRA PARTE
    A avaliação terá de ser realizada a partir de parâmetros extraídos da própria teoria e implicará verificar se o aluno já adquiriu noções, conservações, realizou operações, relações etc. O rendimento poderá ser avaliado de acordo como a sua aproximação a uma norma qualitativa pretendida.
    Tudo o que se aprende é assimilado por uma estrutura já existente e provoca uma reestruturação. No comportamentalismo, o que o organismo geralmente persegue é o esforço e não a aprendizagem em si. Esta interessa apenas ao professor.
    O processo educacional, consoante a teoria de desenvolvimento e conhecimento, tem um papel importante, ao provocar situações que sejam desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios esses adequados ao nível de desenvolvimento em que se encontram, de forma que seja, possível a construção progressiva das noções e operações, ao mesmo tempo em que a criança vive intensamente (intelectual e afetivamente) cada etapa de sue desenvolvimento.
    Para Piaget, a educação é um todo indissociável, considerando-se dois elementos fundamentais: o intelectual e o moral. A educação, portanto, é condição formadora necessária ao desenvolvimento natural do ser humano. Este por sua vez, não iria adquirir suas estruturas mentais mais essenciais sem a intervenção do exterior. Sem esse tipo de contribuição o indivíduo não chegará à autonomia intelectual e moral.
    Na Abordagem Sócio-cultural, o homem e o mundo são considerados conjuntamente interacionistas (homem-mundo, sujeito-objeto). O homem é o sujeito da educação, sujeito de sua práxis, sendo um ser concreto, situado no tempo e no espaço, inserido num contexto histórico (sócio-econômico-cultural-político); sujeito de reflexão e ação sobre o mundo com o fim de modificá-lo.
    Paulo Freire com sua obra, enfatizando aspectos sócio-político-cultural, havendo uma grande preocupação com a cultura popular, sendo que tal preocupação vem desde a II Guerra Mundial com um aumento crescente até nossos dias.
    O homem está inserido no contexto histórico. O homem é sujeito da educação, onde a ação educativa promove o próprio indivíduo, como sendo único dentro de uma sociedade / ambiente. Alienado não se relaciona com a realidade objetivo, como um verdadeiro sujeito pensante: o pensamento é dissociado da ação. Toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessariamente, ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque. A escola deve ser um local onde seja possível o crescimento mútuo, do professor e dos alunos, no processo de conscientização o que indica uma escola diferente de que se tem atualmente, coma seus currículos e prioridades.
    A cultura é “todo o resultado da atividade humana, do esforço criador e recriador do homem, de seu trabalho por transformar e estabelecer relações dialogais com outros homens”. (Freire, 1974, p.41). Com uma perspectiva interacionista na elaboração do conhecimento, ligado ao processo de conscientização, o Movimento compreende que o conhecimento é elaborado e criado a partir do mútuo condicionamento, pensamento e

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  23. QUARTA PARTE
    prática. Como processo e resultado, consiste ele na superação da dicotomia sujeito-objeto.
    A ação educativa pressupõe uma análise de homem e do contexto deste homem. A educação deve permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer cultura e história.
    Ao analisarmos as abordagem de ensino, podemos dizer que há muito tempo vem se pensando em educação, são vários os teóricos e suas linhas de pensamento, umas com maior aceitação outras menos, não é o nosso objetivo aqui dizer que essa é boa, ou aquela é ruim, devemos pensar que tudo foi feito com objetivo de acertar, talvez naquele dado momento, era a abordagem que funcionava.
    Sabemos que o comportamento das crianças da década de 70 não passa nem perto dos dias atuais, os interesses, as angústias, os questionamentos são outros. A informação chega muito mais rápido aos nossos alunos, ele já chega à escola com uma bagagem cultural própria e distinta. E desta forma faz-se necessário que a escola acompanhe este ritmo, percebendo seu aluno, compreendendo suas necessidades, assim cabe ao professor escolher a abordagem que de fato contribua significativamente para a aprendizagem dos seus alunos.

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  24. Resenha

    1ª Parte

    O livro mostra quais as abordagens usadas na relação professor aluno. E como essas abordagens são trabalhadas como prática pedagógica.

    Capitulo 1 – Abordagem tradicional

    Na concepção tradicional, o adulto é considerado um ser acabado, “pronto” e o aluno um “adulto em miniatura”, que precisa ser atualizado. O ensino será concentrado no professor.

    O aluno apenas executa as tarefas repassadas por seu professor. É alguém que recebe informações necessárias para poder repeti-las a outros que ainda não as possuam e assim pode ser eficiente em sua profissão, quando de posse dessas informações e conteúdos. Na abordagem tradicional o individuo recebe informações da realidade pelo processo de educação formal, pela família, igreja.

    Nessa abordagem o indivíduo se torna um ser individualista. O diploma pode ser tomado como instrumento de hierarquização. A abordagem tradicional parte do pressuposto que a inteligência seja uma faculdade capaz de acumular/ armazenas informações. A educação é entendida como instrução, caracterizada como transmissão de conhecimentos e restrita à ação da escola. O lugar onde se realiza a educação por um processo de transmissão de informações em sala de aula onde o professor se mantém distante dos alunos (o professor é o centro). É nesse particular que são feitas muitas das críticas a esse modelo de ensino. Os alunos são instruídos pelos professores com conteúdos e informações que serão gravadas individualmente. Ignoram-se as diferenças individuais. E a avaliação visa à exatidão da reprodução dos conteúdos.

    Capitulo 2 – Abordagem comportamentalista

    Nesta abordagem o individuo é produto do meio, para Skinner o mundo já é construído. O meio pode interferir no comportamento. Qualquer ambiente físico ou social deve ser avaliado de acordo com seus efeitos sobre a natureza humana.

    A educação deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do ambiente em que se vive. A escola deve adotar uma forma peculiar de controle de acordo com os comportamentos que pretende instalar e manter.

    O ensino é tratado em função de uma tecnologia que, além da aplicação de conhecimentos científicos á prática pedagógica, envolve um conjunto de técnicas diretamente aplicáveis em situações concretas em sala de aula. A avaliação nessa abordagem deve constatar se o aluno aprendeu e atingiu objetivos propostos. O meio pode ser controlado e manipulado e conseqüentemente o homem pode ser controlado e manipulado.

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  25. 4° Parte: Fabiana Salvador Medeiros
    O fato de uma teoria enfatizar somente alguns aspectos do processo pode prejudicar a devida eficácia da abordagem adotada. Por exemplo, como ocorre na abordagem tradicional, na qual sem tem uma visão individualista do processo educacional. A escola restringe-se a um processo de transmissões de verdades, o aluno tem a posição de receptor passivo. A relação professor-aluno é vertical, o educador detém o conhecimento, o aluno não tem autonomia e tem um papel insignificante na elaboração do seu próprio conhecimento. Pode-se verificar que o aluno em nenhum momento participa da construção do processo de aprendizagem. A participação do educando resume-se a escutar e “decorar” todo o conteúdo apresentado em sala de aula.
    O objetivo primordial da escola é a formação do conhecimento do aluno, contudo este, segundo a abordagem tradicional, é praticamente desconsiderado. Este tipo de abordagem acaba produzindo indivíduos apáticos, acríticos, incapazes de vislumbrar uma verdade diferente daquela apresentada na escola. O fato de os alunos não serem chamados a ajudar na construção do conhecimento, prejudica o entendimento e formação do aluno.
    A adoção desta abordagem busca a perpetuação do sistema vigente. Isto porque, a metodologia de não considerar o aluno, sua individualidade, nem a possibilidade de questionamento, sendo o conhecimento aquele trazido e colocado pelo professor, busca manutenção do sistema. A escola, como pretende a abordagem tradicional, não pode restringir-se a um processo de transmissões de verdades, tendo o aluno como um receptor passivo. O educando deve também contribui para sua formação.
    Quem trabalha com Educação hoje em dia é freqüentemente confrontado com a dificuldade de ensinar quando se adota um modelo desta natureza. Uma das dificuldades mais marcantes diz respeito à atenção dos alunos. As crianças se dispersam o tempo todo e a concentração se esgota em frações de segundos. Quando só o professor expõe suas idéias e seus conhecimentos e o aluno não participa, fica muito mais difícil provocar o interesse em aprender.

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  26. 5° Parte: fabiana salvador medeiros
    Já na abordagem comportamentalista, a ênfase é dada à experiência. Segundo esta teoria, a experiência é base do conhecimento. O fundamento da abordagem é empirista, assim, o conhecimento é o resultado direto da experiência. A vantagem desta em relação a tradicional é que o indivíduo, sua experiência são considerados na construção do conhecimento. Porém, a teoria defende que cabe ao educando o controle do processo de aprendizagem, o que seria atualmente uma forma utópica de vislumbrar a metodologia a ser aplicada. O ponto a ser considerado nesta teoria è a ênfase dada ao aluno, que, realmente, deve ser considerado, pois é o ponto fundamental.
    A abordagem humanista oferece condições que possibilitem a autonomia do aluno. Implica em técnicas de dirigir sem dirigir, dirigir a pessoa à sua própria experiência para que ela possa estruturar-se e agir. É um conjunto de técnicas que implementa a atitude básica de confiança e respeito pelo aluno.
    Na abordagem cognitivista não há nada a ser experimentado, criado ou inventado. A aprendizagem é uma questão de processamento de informações e de conservação na memória. Na melhor das hipóteses, trata-se de aprendizagem inteligente, com vistas à solução de problemas. A aprendizagem é produto do ambiente. Nesta, é dada ênfase à capacidade do aluno de integrar e processar as informações.
    Esta é a abordagem preferida pelos professores. Um ponto positivo desta teoria, é que o aluno é considerado no processo de aprendizagem, já que o conhecimento é produto da interação entre o homem e o mundo. Nenhum pólo é enfatizado, como ocorria nas abordagens anteriores. Outra vantagem, é que o indivíduo é considerado um sistema aberto, pronto para receber informações e formar seu conhecimento. O aluno não é concebido apenas como um ser passivo. É capaz de organizar suas experiências. Deste modo, se tivéssemos que eleger uma abordagem a ser adota, esta seria a escolhida. Isto porque nesta, o conhecimento é construído e além da inteligência, o fator afetivo é levado em conta.
    Por todo o exposto, pode-se concluir que dificilmente teremos uma abordagem perfeita e acabada, que atenda todas as necessidades do complexo processo ensino-aprendizagem. Cada teoria contribui em algum aspecto no processo. Assim, de acordo com o momento histórico que estamos vivendo, uma ou outra prevalecerá, devendo haver sempre a interação entre as mesmas.

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  27. 2ª Parte
    Capitulo 3 – Abordagem Humanista

    Nesta abordagem é dada a ênfase no papel do sujeito como principal elaborador do conhecimento humano. O objetivo do ser humano é a autorealização ou uso pleno de suas potencialidades e capacidades o homem se apresenta como um projeto permanente e mau acabado.É atribuída ao sujeito papel central e primordial na elaboração e criação do conhecimento.

    A educação é centrada na pessoa, o ensino será centrado no aluno. Tem como finalidade primeira a criação de condições que facilitam a aprendizagem de forma que seja possível seu desenvolvimento tanto intelectual como emocional. Nesse processo os motivos de aprender deverão ser do próprio aluno. O professor assume a condição de facilitador da aprendizagem. Isso significa que o professor devera aceitar o aluno tal como é e compreender os sentimentos que possui. O aluno deve responsabilizar-se pelos objetivos referentes à aprendizagem e assumir formas de controle, definir e criar critérios para avaliar definir até onde estão sendo atingidos os objetivos que pretende.

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  28. 3ª Parte
    Capitulo 4 – Abordagem Cognitivista

    A autora, coloca que o professor atua investigando, pesquisando, orientando e criando ambientes que favoreçam a troca e cooperação. Ele deve criar desequilíbrios e desafios sem nunca oferecer aos alunos a solução pronta.
    O professor passa a criar o cenário necessário, pensando no estágio de desenvolvimento em que o aluno se encontra, para que o aluno possa explorar o ambiente de forma predominantemente ativa. Neste ponto, o aluno não é um ser que recebe a informação passivamente, ele deverá experimentar racionalmente atividades de classificação, seriação e atividades hipotéticas. Assim, o professor sempre oferecerá ao aluno situações problemas que tragam a eles a necessidade de investigar, pensar, racionalizar a questão e construir uma resposta satisfatória.

    Capitulo 5 – Abordagem sócio – cultural

    A autora cita Paulo Freire com sua obra, enfatizando aspectos sócio – político – cultural, havendo uma grande preocupação com a cultura popular. O homem é sujeito da educação, onde a ação educativa promove o próprio indivíduo, como sendo único dentro de uma sociedade/ ambiente.Procura enfatizar que os alunos são parte da aprendizagem e que devem cooperar e trabalhar coletivamente para resolver problemas sociais.

    Nesta abordagem, o diálogo marca a participação dos alunos juntamente com os professores. A escola deve ser um local onde seja possível o crescimento mútuo, do professor e dos alunos.

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  29. 4ª Parte
    Capitulo 6 – As abordagens ensino – aprendizagem e o professor



    Segundo a autora, a partir de análises feitas sobre as diferentes abordagens pôde-se constatar que certas linhas teóricas são mais explicativas de alguns aspectos do que de outros. Percebe-se assim a possibilidade de articulação das diversas propostas de explicação do fenômeno educacional. As abordagens não são incorporadas, discutidas, refletidas a ponto de serem vivenciadas.

    Segundo Mizukami os cursos de formação deveriam trabalhar melhor as abordagens com seus alunos. Porém também deve haver uma consciência que o problema não esta somente no professor, mas em todo processo. Ainda nos fala que as abordagens mais trabalhadas hoje pelos professores estudados são a cognitivista e a abordagem sócia cultural.Porém o ensino tradicional predominou no grupo quando da análise das atividades do aluno, das formas de tratamento do conteúdo e da avaliação.

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  30. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
    CURSO DE PEDAGOGIA
    DISCIPLINA: DIDÁTICA
    PROFESSOR EVERSON
    ACADÊMICA: IVONE MARTINS
    FONTE: MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
    1 parte:O livro nos apresenta as abordagens teóricas de ensino; suas características e influências em todo processo de ensino aprendizagem. Iniciaremos refletindo sobre a abordagem tradicional, nesta, a educação é centralizada na figura do professor. A transmissão de conhecimentos é feita através da aula, numa sequência pré-determinada e expositiva. Enfatiza a repetição de exercícios com exigência de memorização. Utilizando-se deste método o professor acaba fragmentando suas aulas, o aluno não socializa seus conhecimentos, tornando-se uma “aprendizagem” não significativa.
    Parte-se do pressuposto de que a inteligência seja uma faculdade capaz de acumular/armazenar informações. Aos alunos são apresentados somente os resultados desse processo, para que sejam armazenados (MIZUKAMI, 1986).
    A relação professor/aluno é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional.
    Ao se tratar da abordagem comportamentalista, a autora enfatiza que, o conhecimento é uma "descoberta" e é nova para o indivíduo que a faz. O que foi descoberto, porém, já se encontrava presente na realidade exterior. Os comportamentalistas consideram a experiência ou a experimentação planejada como a base do conhecimento, o conhecimento é o resultado direto da experiência.
    Os comportamentalistas ou behavioristas, assim como os denominados instrumentalistas e os positivistas lógicos, consideram a experiência ou a experimentação planejada como a base do conhecimento. Evidencia-se, pois, sua origem empirista, ou seja, a consideração de que o conhecimento é o resultado direto da experiência.
    O ensino baseado na competência é caracterizado por: especificações dos objetos em termos comportamentais; especificação dos meios pra se determinar se desempenho está de acordo com os níveis indicados de critérios; fornecimento de uma ou mais formas de ensino pertinentes aos objetivos; critérios; formas de atingi-los e atividades alternativas. A experiência de aprendizagem, pois, é considerada em termos de competência.

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  31. 4ª Parte

    Capitulo 6 – As abordagens ensino – aprendizagem e o professor



    Segundo a autora, a partir de análises feitas sobre as diferentes abordagens pôde-se constatar que certas linhas teóricas são mais explicativas de alguns aspectos do que de outros. Percebe-se assim a possibilidade de articulação das diversas propostas de explicação do fenômeno educacional. As abordagens não são incorporadas, discutidas, refletidas a ponto de serem vivenciadas.

    Segundo Mizukami os cursos de formação deveriam trabalhar melhor as abordagens com seus alunos. Porém também deve haver uma consciência que o problema não esta somente no professor, mas em todo processo. Ainda nos fala que as abordagens mais trabalhadas hoje pelos professores estudados são a cognitivista e a abordagem sócia cultural.Porém o ensino tradicional predominou no grupo quando da análise das atividades do aluno, das formas de tratamento do conteúdo e da avaliação.

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  32. 2 parte:
    Quanto à relação entre professor e aluno o elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e aluno posição secundária, relegados que são a condições de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais.
    Para os comportamentalistas, a avaliação consiste em verificar se o aluno aprendeu e atingiu os objetivos apresentados e conduzidos até o final do programa de forma adequada. O aluno progride em seu ritmo próprio, em pequenos passos, sem cometer erros. Percebe-se que a avaliação está atrelada aos objetivos pré-estabelecidos. O processo de aprendizagem é iniciado através de uma sondagem, para conhecer os comportamentos prévios, a partir dos quais serão planejadas e executadas as etapas seguintes do processo de ensino-aprendizagem.
    Na abordagem humanista, é dada a ênfase no papel do sujeito como principal elaborador do conhecimento humano. Da ênfase ao crescimento que dela se resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo na sua capacidade de atuar como uma pessoa integrada. O professor em si não transmite o conteúdo, dá assistência sendo facilitador da aprendizagem. O conteúdo advém das próprias experiências do aluno o professor não ensina: apenas cria condições para que os alunos aprendam.
    Centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade, e em sua capacidade de atuar, como uma pessoa integrada, percebe-se que nesta abordagem são contempladas as relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta.
    O docente atua como um assistente, facilitador da aprendizagem, não ensina, apenas cria condições para que os alunos aprendam. O conteúdo surge das próprias experiências que os alunos reconstroem. A atividade é considerada um processo natural que se realiza através da interação com o ambiente
    A avaliação padronizada é desprezada nesta concepção, considerando o fato de que só o indivíduo pode conhecer realmente a sua experiência, esta só pode ser julgada a partir de critérios internos do organismo; Portanto, o próprio aluno deverá assumir a responsabilidade pelas formas de controle de sua aprendizagem. Definir e aplicar os critérios para avaliar se os objetivos que pretende estão sendo atingidos.
    Mizukami (1986) mostra que "o diretivismo no ensino, característico de algumas abordagens, é aqui substituído pelo não diretivismo: as relações verticais e impostas, por relações EU-TU e nunca EU-ISTO; as avaliações de acordo com padrões pré-fixados por auto-avaliação dos alunos".
    Na abordagem cognitivista, são investigados os processos centrais do indivíduo, como: organização do conhecimento, processamento de informações, estilos de pensamento ou estilos cognitivos, comportamentos relativos à tomada de decisões etc. Ou seja, aqui se considera que o aluno precisa ter condições de aprender por si própria, por seus erros e acertos, tendo em vista buscar novas soluções e criar novas situações que favoreçam a exploração dos objetos de forma significativa.

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  33. 3 parte:
    Para tanto, torna-se necessário que o docente proponha desafios, sem a pretensão de ensinar às soluções, pois sua função, enquanto um orientador, coordenador do processo de construção do conhecimento, é provocar desequilíbrios cognitivos, estimulando a autonomia intelectual. O aluno deve ser incentivado a solucionar os problemas de acordo com as suas características próprias, de forma que possa vivenciar as fases do desenvolvimento sem bloqueios.
    A aprendizagem aqui, só se realiza quando o indivíduo tem a oportunidade de construir o seu conhecimento. No momento em que ela age sobre o objeto de conhecimento, ela reinventa conteúdos. Por isso, é considerado um organismo ativo, que se desenvolve por meio de estruturas progressivamente mais complexas, construídas na interação com o meio físico e social. A ação pedagógica, nesta perspectiva, valoriza a ação individual da criança. Apesar de promover atividades em grupo, ressalta o papel da interação da criança com o objeto de conhecimento, enfatizando a sua ação sobre esse conhecimento.
    Segundo a autora na abordagem sócio-cultural, a aprendizagem e desenvolvimento são processos distintos que interagem dialeticamente, de forma que a aprendizagem promova o desenvolvimento e este anuncia novas possibilidades de aprendizagem. Nesse sentido, a escola deve oferecer conteúdos significativos, de modo que eles promovam o desenvolvimento pleno do aluno, pois, ao interagir de forma dialética com seu meio sociocultural, o indivíduo não só transforma o seu meio, mas também a si próprio.
    Conforme esta perspectiva, a maturação biológica não é vista como condição essencial para o desenvolvimento do aluno, pois o desenvolvimento das formas complexas do comportamento humano depende da sua interação com o ambiente sociocultural. Para que o indivíduo possa se apropriar de novos conhecimentos, não basta propiciar-lhe um ambiente estimulador, como também não basta que ela se esforce individualmente, porque ela é considerada um sujeito interativo no seu processo de apropriação do conhecimento.
    O aluno constrói o seu conhecimento quando tem oportunidade de vivenciar uma ação partilhada com seus colegas, com o professor e com o objeto de conhecimento. É através da interação com seus pares, com o professor e com o objeto de conhecimento, enfim, das relações sociais, que o indivíduo constrói e reconstrói conhecimentos. A função primordial da escola, nessa perspectiva, é ensinar ao aluno a pensar a sua realidade, ensinar ao aluno como se apropriar do conhecimento elaborado historicamente.
    As intervenções sistemáticas do professor, no que diz respeito ao processo de apropriação do conhecimento pelo aluno, devem constar em registros diários, tendo em vista possibilitar ao professor indicativos do que deve ser realizado junto à criança, posteriormente.
    A avaliação é proposta nesta vertente para que seja articulada através da auto-avaliação ou avaliação mútua e contínua da prática educativa por todos os envolvidos no processo, ou seja, o professor e os alunos. Os exames formais não têm sentido neste enfoque. Aqui tanto o docente quanto o discente através desta avaliação, saberão quais as suas dificuldades e avanços.
    Diante destas informações podemos dizer que as “técnicas” de ensino vem se modificando com o decorrer do tempo, busca-se sempre melhorar a qualidade de nossas escolas, são vários os estudos e pesquisas que apontam que a abordagem tradicional, apesar de ainda ser utilizada em muitas escolas não é a mais favorável para uma aprendizagem significativa. Nesta o aluno se mantém passivo a tudo o que lhe é transmitido, sem o direito da escuta, não desenvolvendo seu senso crítico, sem poder expor suas idéias, diante desses fatos, cabe a nós professores, decidirmos, qual é o cidadão que queremos inserir em nossa sociedade? O que pretendemos formando cidadãos passivos. Em que mundo queremos viver? Sem sombra de dúvidas, a sociedade que almejamos é uma sociedade justa, formada por pessoas críticas e construtoras de sua própria história.

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  34. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
    CURSO DE PEDAGOGIA – 3ª FASE
    DISCIPLINA: DIDÁTICA
    PROFESSOR EVERSON
    ACADÊMICA: LEZI MARIA PEREIRA ZILLI

    1 parte:O presente estudo traz as ideias de alguns pensadores da área da educação que foram citados pela autora Mizukami, no livro: Ensino: as abordagens do processo, juntamente com reflexões da própria autora referente as abordagens de ensino
    Na abordagem tradicional os métodos baseiam-se tanto na exposição verbal como na demonstração dos conteúdos, que são apresentados de forma linear, ignorando as experiências trazidas pelos alunos, tornando a prática pedagógica estática, sem questionamentos da realidade e das relações existentes, sem pretender qualquer transformação da sociedade, daí deriva o caráter abstrato do saber.
    Os programas exprimem os níveis culturais a serem adquiridos na trajetória da educação formal. A reprovação do aluno passa a ser necessária quando o mínino cultural para aquela faixa não foi atingido, e as provas e exames são necessários para a constatação de que este mínimo exigido para cada série foi adquirido pelo aluno (MIZUKAMI,1986, p. 9).

    A linha de pensamento que embasa a abordagem tradicional afirma que, o processo de transmissão assenta em dois pressupostos, que parecem bem evidentes: "o primeiro é o de que se pode a partir do exterior, exercer sobre alguém uma modelação da sua inteligência ou do seu saber"; o segundo "que tem como possível a transmissão do saber daquele que sabe para aquele que o ignora" Apesar de se poderem verificar algumas determinantes exteriores do conhecimento, como a influência de meios sócio-culturais diferentes, atuando através de estímulos, pressões, constrangimentos, aprovações, modelos que apresentam,
    De acordo com o comportamentalismo o homem é uma conseqüência das influências ou forças existentes no meio ambiente, ou seja, é um produto do meio e reativo a ele. O mundo já é construído, e o homem é produto do meio, e que pode ser manipulado. É uma proposta em que visa à modificação social, a qual só será eficiente quando uma infra-estrutura sócio-cultural, coerente com os significados atribui à sociedade e a cultura estiver presente. Para Skinner, teórico behaviorista, a sociedade

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  35. 2 parte:
    a sociedade ideal é aquela que implica um planejamento social e cultural. O comportamento humano é modelado por meio de um cuidadoso planejamento das atividades de aprendizagem, sempre direcionando a manipulação de reforços, desprezando o que não for adequado e o que for adequado será compensado e controlado. O conteúdo transmitido visa objetivos e habilidades que levam à competência.
    A escola é considerada e aceita como uma agência educacional que deverá adotar forma peculiar de controle, de acordo com os comportamentos que pretende instalar e manter. Cabe a ela, portanto, manter, conservar e em parte modificar os padrões de comportamento aceitos como úteis e desejáveis para uma sociedade, considerando-se um determinado contexto cultural. A escola atende, portanto, aos objetivos de caráter social, à medida que atende aos objetivos daqueles que lhe conferem o poder.
    A Abordagem Humanista fundamenta-se nos princípios filosóficos em torno do ser humano: identidade e valor, por exemplo, um crescimento voltado para crescer de dentro para fora. Situada nos objetivos do plano geral da educação integral onde o conteúdo passa a ser um instrumento coadjuvante nas relações interpessoais e facilitador do desenvolvimento da natureza da criança. O Homem é considerado como uma pessoa que situada no mundo, é única, na forma de perceber e avaliar o mundo.
    O maior objetivo do ser humano é a auto-realização, que nada mais é que o uso pleno de suas potencialidades e capacidades. A realidade é subjetiva, pois o ser humano reconstrói em si o mundo exterior a partir de sua percepção, dos estímulos, e experiências atribuídas de significado.
    Voltada para uma abordagem centrada na pessoa e utilizando o método da não diretividade (ou seja, o professor não interfere diretamente no campo cognitivo e afetivo do aluno), a proposição de Rogers implica num modelo de educação onde o indivíduo tenha liberdade e responsabilidade na escolha de caminhos que possam subsidiar a construção do conhecimento e que este só se concretiza quando o aluno é um agente ativo e o professor visto como um facilitador nesse processo. Dentro desse contexto, o estudante é o centro da sala de aula, podendo selecionar conteúdos que considera relevante para sua vida mantendo a partir daí, uma relação interpessoal com o facilitador que por sua vez deve ser autêntico, confiar na potencialidade de cada aluno possibilitando liberdade de expressão sem nenhum preconceito ou aversão e, ao contrário da aplicação de uma avaliação formal, facilitar o processo de auto-crítica e auto-avaliação por parte do aluno.

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  36. 3 parte:
    Segundo Mizukami (1986), uma abordagem cognitivista implica em estudar cientificamente a aprendizagem como um produto resultante do ambiente, das pessoas ou de fatores externos a ela. Como as pessoas lidam com estímulos ambientais, organizam dados, sentem e resolvem problemas, adquirem conceitos e empregam símbolos constituem, pois, o centro da investigação.
    Nesta abordagem afirma-se que, no seu desenvolvimento, a criança irá reinventar todo o processo racional da humanidade e, na medida em ela reinventa o mundo, desenvolve-se a sua inteligência. Um fenômeno básico no desenvolvimento da criança é caracterizado pela acoplagem do sistema simbólico à atividade real, o que lhe possibilita por o pensamento a serviço da ação.
    Na relação professor/aluno ambos os pólos da relação devem ser compreendidos de forma diferente da convencional, no sentido de um transmissor e um receptor de informação. Caberá ao professor criar situações, propiciando condições onde possam se estabelecer reciprocidade intelectual e cooperação ao mesmo tempo moral e racional.
    Na abordagem sócio-cultural, podemos mencionar Paulo Freire com sua obra, enfatizando aspectos sócio-político-cultural, havendo uma grande preocupação com a cultura popular, sendo que tal preocupação vem desde a II Guerra Mundial com um aumento crescente até nossos dias.
    O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. Cultura aqui é entendida como, “[...] todo resultado da atividade humana, do esforço criador e recriador do homem, de seu trabalho por transformar e estabelecer dialogais com os ouros homens” (FREIRE, 1974, p. 41).
    Segundo a autora, ensino e aprendizagem assumem um significado amplo, tal qual o que é dado à educação. Não há restrições às situações formais de instrução. A verdadeira educação consiste na educação problematizadora, esta tem como objetivo o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade.
    Para Vygotsky o desenvolvimento nada mais é do que um processo de internalização dos nossos modelos culturais, de agir, de pensar e de representar. Por acreditar que a interação sócio-cultural é a forma mais completa de aprendizado, a escola para o psicólogo, deveria ser um local onde a educação artificial deveria ocorrer da forma mais natural possível, pois ali todos sabem que estão para aprender, ou ensinar, pois o conhecimento planejado e deve ser desenvolvido, seguindo-se certos padrões de comportamento e disciplina.

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  37. 4 parte:

    As mudanças que ocorrem no individuo, ao longo de seu desenvolvimento, estão ligadas à interação dele com a cultura e a história da sociedade da qual faz parte. Por isso, e de acordo com os conceitos desenvolvidos por Vygotsky, o aprendizado envolve sempre a interação com outros indivíduos e a interferência direta ou indireta deles.
    Nessa abordagem, um professor que esteja engajado numa prática transformadora procurará desmitificar e questionar, com o aluno, a cultura dominante, valorizando a linguagem e a cultura deste, criando condições para que cada um dele analise seu contexto e produza cultura. O professor procurará criar condições para que, juntamente com os alunos, a consciência ingênua seja superada e que estes possam perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem.
    Após lermos o livro e refletirmos sobre o que o mesmo aborda, concluímos que, o que mais se espera, pois não é o domínio de uma ou mais abordagens, mas de formas de articulação entre as mesmas e o fazer pedagógico do professor. Caso procure uma articulação entre as abordagens disponíveis, esta integração pressuporia repensar essas abordagens, em seus aspectos cognitivos, emocionais, comportamentais, técnicos e sócio-culturais pudessem ser considerados. Dessa forma, a prática pedagógica, tal como aqui enfocada genericamente, poderá assumir o sentido de práxis, de uma atividade teórico-prática. Esta prática por sua vez irá fornecer elementos para a compreensão do discurso.
    Se os educadores tiverem consciência que uma boa formação, o aprimoramento desta, dedicação e atuação com responsabilidade junto com as demais pessoas que compõe o ambiente escolar, utilização dos materiais e espaços adequadamente, valorizando o aluno como produtor do conhecimento ao lado de seu educador são fatores indispensáveis para se estruturar sua proposta educativa, levando em consideração a superação da visão do só transmitir e reproduzir poderá, com isso, formar cidadãos autônomos, críticos e conscientes.

    REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 4. ed. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1974.
    MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

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  38. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
    CURSO DE PEDAGOGIA - 3ª FASE
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: EVERSON NEY HÜTTNER CASTRO
    ACADÊMICA: DEISE ALVES COLONETTI
    DATA: 24/05/2010.

    RESENHA:


    MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119 p.


    O livro, “Ensino: as abordagens do processo”, de autoria da pedagoga Maria da Graça Mizukami, menciona as cinco abordagens que mais influenciaram os professores brasileiros, em determinados momentos da história. São elas: abordagem tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural. Nelas considera que a base das teorias do conhecimento envolvem três teorias básicas: primado do sujeito, primado do objeto e interação sujeito-objeto, reconhecendo que há muitas variações e diferentes combinações possíveis.
    Mizukami começa relatando a abordagem tradicional, onde o adulto (professor) é considerado o ser acabado, enquanto o aluno “adulto em miniatura” precisa de ensino e atualização. Nela o ensino é realizado pela transmissão dos conteúdos pelo professor e pela recepção e reprodução desses conteúdos pelos alunos. Formam-se alunos receptores passivos, individualistas, que utilizam a memorização e a repetição automática dos conteúdos. Na abordagem tradicional são reprimidos elementos da vida emocional e afetiva do aluno, por julgarem tais elementos ruins ao trabalho do ensino, havendo ainda um sentimento de generalização “todos aprendem igualmente”.
    Sobre a abordagem comportamentalista baseada nos estudos de Skinner, a autora também menciona alguns pontos importantes para a educação. Um dos pontos é que a escola promove mudanças (desejáveis e permanentes), em seus alunos, ou seja, o de adquirir novos comportamentos ou modificar os já existentes. O professor tem um papel importante que é o de condicionar seus alunos por meio de reforçadores e estímulos: elogios, notas, prêmios, etc.. Os alunos são de certa forma manipulados, levados a fazer o que é “certo” ou “desejável”, conforme o pensamento do professor ou da escola.

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  39. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE- UNESC
    CURSO DE PEDAGOGIA
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: EVÉRSON NEY HUTTNER CASTRO
    ACADÊMICA: GISELE PALHANO DA S. MOTA
    DATA: 21/ 06/ 2010
    RESENHA

    MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119 p.

    No livro ensino: as abordagens do processo, há uma abordagem sobre os processos de ensino-aprendizagem, que existe e influencia ou influenciou muito professores na sala de aula, e são estas as seguintes abordagens: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio cultural.
    Segundo Mizukami, na abordagem tradicional, o ensino é realizado por meio da transmissão de conteúdos e por conseqüência a simples reprodução dos mesmos. Não se leva em conta o emocional do aluno por acreditar que atrapalha o ensino, e com isso todos devem aprender da mesma maneira.
    A comportamentalista diz que, a educação deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamento ético, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do ambiente em que se vive. E a escola deve adotar uma forma peculiar de controle de acordo com os comportamentos que se pretende instalar e manter.
    A humanista da ênfase ao sujeito, e o ensino é centrado no aluno, o professor não transmiti conhecimento, ele é um mediador ou facilitador do conhecimento.
    Já a abordagem sócio cultural se preocupa com a cultura popular. A educação não é restrita a escola nela a educação se volta em um processo de conscientização e comprometimento entre professor e aluno.
    Ao ler cada abordagem proposta percebe -se que há diferentes formas de trabalhar em sala de aula, a lógica é verificar e constatar a qual se quer adotar, porém nunca se pode deixar de observar não só o eu como professor, e sim também os alunos, para que haja uma verdadeira aprendizagem.

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  40. PROFESSOR: EVERSON
    ACADÊMICA: ANTONIA DA SILVA LIMA

    bibliográfica: MIZUKAMI, Nicoletti Maria da Graça, Ensino, Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119 p.

    Abordagem tradicional: Na abordagem do processo ensino aprendizagem se fundamenta teorias empíricas, mas numa prática educativa e na sua transmissão através dos anos.
    Nessa abordagem, podem-se apenas fazer interferências quanto aos conceitos de homem, mundo, sociedade, cultura, conhecimento, pois não há nenhuma teoria explicitada em vários aspectos como “ensino tradicional”. De posse desse instrumental, o indivíduo contribuirá, por sua vez, para uma maior compreensão e domínio do mundo que o cerca, tanto físico como social.
    Podem-se afirmar que as tendências englobadas por esse tipo de abordagem possuem uma visão individualista do processo educacional, não possibilitando, na maioria das vezes, trabalho de cooperação do cidadão.
    O conhecimento parte do pressuposto de que a Inteligência, ou qualquer outro nome dado à atividade mental, seja uma faculdade capaz de acumular, armazenar informações.
    A abordagem tradicional é caracterizada pela concepção de educação como um produto, já que os modelos a serem alcançados estão pré-estabelecidos, daí a ausência de ênfase no processo. Em defesa do ensino tradicional, Snyders (1974) afirma que a escola tradicional, quando não transformada em caricatura, considera que os conhecimentos adquiridos não valem por si mesmos, mas como meio de formação e de ir mais além.
    Para o ensino aprendizagem a existência de um modelo pedagógico é de suma importância para a criança e para sua educação. O professor exerce, aqui o papel do mediador entre cada aluno e os modelos culturais.
    O ensino pela transmissão do patrimônio cultural, pela confrontação com modelos e raciocínios elaborados, a correspondente metodologia se baseia mais frequentemente na aula expositiva e nas demonstrações do professor à classe.
    A avaliação é realizada predominantemente visando a exatidão da reprodução do conteúdo em sala de aula.
    Na abordagem tradicional a prática educativa é baseada na experiência feita ao longo da vida. Podem também dizer que não há nenhuma teoria que abrange todos os aspectos educativos. Esta proposta privilegia os conteúdos centrados na figura do professor encarregado de transmitir conhecimento.
    Abordagem comportamentalista: se caracteriza pelo primado do objeto (empirismo).
    A hipótese de que o homem não é livre é absolutamente necessária para se poder aplicar um método científico no campo das ciências do comportamento. A realidade, para Skinner, é um fenômeno objetivo; o mundo já é construído, e o homem é produto do meio.
    Uma cultura pode-se desenvolver através de uma sequencia de fases, à medida que se desenvolve as contingências, podem formular uma ordem diferente de contingências.
    Para Skinner, o comportamento é um desses objetos de estudos que não pede método. O conhecimento, portanto, é estruturado individualmente, via experiência.
    O objetivo último da educação é que os indivíduos sejam os próprios dispersadores dos reforços que elícitam seus comportamentos. A escola é considerada e aceita como uma agência educacional que deverá adotar forma peculiar de controle de acordo com os comportamentos que pretende instalar e manter.
    A individualização do ensino surge, na abordagem comportamentalista, como decorrente de uma coerência teórico-metodológica. A avaliação está diretamente ligada aos objetivos estabelecidos.
    Na abordagem comportamentalista o homem não influencia o meio, ele apenas se adapta à realidade em que se encontra. Nesta teoria pode dizer-se que o homem é condicionado pelo meio em que vive. O ensino se dá individualmente através do aprofundamento da motivação humana.
    Nesta abordagem o indivíduo é produto do meio se dando o aprendizado de forma mecânica. É também resultado direto da experiência.

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  41. RESENHA DO LIVRO: As abordagens Do Processo
    Maria Goreti Damin Salvaro

    1 parte:

    A educação é de fundamental importância para a nossa civilização. mas para conhcer este processo vamos efetuar uma análise entre as abordagens.
    Na concepção do método tradicional, o professor é a autoridade máxima em sala de aula, observa-se pela estrutura física da sala . O mesmo fica em uma posição mais elevada que os alunos ,ou seja, encima de um pequeno palco. Existe uma disciplina rígida, onde o discente não pode manifestar o seu desejo e passa a reproduzir o conhecimento prêviamente elaborado,.
    o processo de ensino e aprendizagem se dá do mais fácil para o mais complexo. uma das formas de quantificar o conhecimento aprendido é através de avaliações; sendo que o trabalho educativo é um ato programado, planejado, e isso presupõe uma etapa de checagem objetivando averiguar os resultados. A avaliação neste caso é válido para ver se o aluno satisfaz as exigências mínimas e o conhecimento é mensurado pelo poder de decorar: fórmulas, definições, enunciados, leis. Nesta abordagem as ordens, as decisões, obedecem uma hierarquia vertical, tudo vem de cima para baixo.
    Estabelecendo um comparativo com a teoria comportamentalista, observamos que a sua visão de aprendizagem se caracteriza pelo destaque do comportamento prático, experimental diante dos estímulos. É também chamado de operacional porque a ação é consequência de algo que o motivou e o incentivou.
    Para Skinner, o principal expoente desta doutrina, toda ação pode ser dirigida, motivada e direcionada, bastando para isso apresentar o estímulo correto. Para os comportamentalistas, a ciência consiste numa tentativa em descobrir a ordem na natureza e nos acontecimentos.
    No processo de ensino e aprendizagem, existe sempre um reforço posistivo quando necessário: elogios, graus, notas, prêmios, reconhecimento do mestre e dos colegas. Para Skinner, com o reforço é possível programar o ensino de qualquer disciplina e o professor poderá planejar o seu tempo, esforços e custos. O educador precisa ter uma metodologia explícita na especialização dos objetivos, envolvimentos dos alunos, feedback, etc. Precisa respeitar sempre o rítmo de aprendizagem de cada aluno e a sua avaliação será efetuada dentro dos objetivos propostos.
    Na abordagem humanista, o educador deverá concentrar a atenção não ao ato de ensinar, mas em criar condições que promovam a aprendizagem. Para que isto ocorra o educador deverá criar um ambiente de afetividade entre professor/aluno. Neste sentido, Rogers apresentar a famosa tríade rogeriana, ou seja, três condições fundamentais à aprendizagem que são: a empatia; que o educador compreenda os sentimentos do aluno e lhe comunique de que o mesmo está sendo compreendido; aceitaçao positiva e incondicional, isso significa aceitar o aluno como ele é, sem barganhas; ser autêntico, "ser-o-que-se-é". Para Carl Rogens, o homem não é determinado, o mesmo busca a tendência atualizante que significa o poder de evoluir psicologicamente, socialmente, afetivamente, etc. O homem não nasceu pronto e acabado.

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  42. Abordagem humanista dá ênfase ao sujeito. No estágio atual desta proposta, verifica-se a necessidade de elaboração de uma teoria de instrução, seja validada empiricamente é que por sua vez, fornece subsídios para uma ação didática.
    A abordagem humanista passa pela relação interpessoal resultando no desenvolvimento da personalidade do indivíduo. Para Carl Rogers a única avaliação possível é a auto-avaliação, onde o indivíduo é capaz de construir uma visão sobre si mesmo, pois ele é o sujeito principal na elaboração do conhecimento humano.
    Abordagem cognitiva: Esta abordagem difere de forma acentuada da abordagem comportamentalista, tendo implicações outras para o ensino. Por último, deve-se mencionar a necessidade de uma sistematização mais completa no sentido de uma teoria de instrução com fundamentação psicogenética, que possa fornecer diretrizes à ação pedagógica do professor, tanto em diferentes níveis de ensino, quanto em diferentes áreas do conhecimento. Nesta abordagem o professor precisa de mais conhecimento tanto nos diferentes níveis de ensino como nas áreas do conhecimento.
    Abordagem sócio-cultural: Nesta abordagem a educação assume caráter amplo e não se restringe às situações formais de ensino aprendizagem. O aspecto técnico da educação não é descartado. É considerado relacionado a todo um processo do qual não pode ser enfocado como independente, tampouco ser priorizado.Ela visa trazer uma preocupação do pedagogo Paulo Freire, que vai além das situações formais de ensino aprendizagem. Ela traz elementos importantes para a sala de aula através de dinâmicas que retrataram atividades culturais.
    As abordagens do processo ensino-aprendizagem e o professor: Este capítulo contem, num primeiro momento, reflexões pertinentes às análises feitas nos capítulos anteriores, num segundo momento, as práticas manifestas dos professores que participara desta pesquisa.Neste livro a invenção é que profissionais ligados à educação e alunos reflitam sobre seus atos por meio de leituras e indicações desenvolvendo-se intelectualmente.Este livro implica uma reflexão mais aprofundada com relação aos professores e às demais pessoas que estão ligadas à educação. Revendo a maneira de pensar e agir dentro da educação, segundo Mizukami.

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  43. 2 parte:

    O ser humano é por natureza um ser curioso, e nesta perspectiva, a educação é de responsabilidade do educando, existindo um respeito mútuo pela instituição oferecendo autonomia ao aluno, desta forma o educando faz a sua auto-avaliação. O mesmo é único e capaz de se responsabilizar pelas formas de controle de sua aprendizagem.
    Em contrapartida, a teoria cognitivista, encontra-se estruturada na maturação da capacidade de conhecimento do indivíduo, juntamente com a interação com o meio físico, social e humano. O educador irá construir o conhecimento manuseando objetos e estabelecendo relação do seu meio social e educacional. A estas relações que passam a ganhar significado chamamos de assimilação. Se as idéias e conceitos já existentes são modificados por aquilo de que assimilamos, chamamos de acomodação. A partir disto, o indivíduo adapta-se ao meio e seu cognitivo vai se estruturando e se organizando. O conhecimento passa a ser um contínuo processo de acordo com a sua maturação neuronal e da interação estimulante do meio.
    Para Piaget, a escola deveria primeiramente ensinar a criança a fazer a observação das coisas com o princípio de descoberta dela e do objeto. Desta forma, a aprendizagem vai se efetivando. Cabe ao educador, criar um espaço estimulante para o aluno, evitando rotina, fixação de respostas e hábitos. Desta forma, o trabalho em equipe é de fundamental importância para o desenvolvimento intelectual e sua avaliação se dá de reprodução livres expressando seu aprendizado.
    Em relação a abordagem sócio-cultural, uma das principais características desta teoria, depende do aluno, do conhecimento, do meio social e da cultura. O seu conhecimento é complexo, faz-se necessário conhecer a realidade do aluno como ponto de partida. O conhecimento muda em seu tempo e espaço, é dinâmico, é necessário estudar muito, aperfeiçoando-se constantemente, pois o mundo científico está em constante evoluçao; é importante estar atento a essas mudanças.
    Nesta abordagem trabalha-se a interdisciplinaridade, pois assim é possível atingir o conhecimento numa situação histórica. A funçao do professor nesta teoria é perceber a estrutura linguística, trabalhando sempre o concreto, o existencial, a realidade econômica, política, sendo uma máquina motivadora de transformação social, a democracia. Não existe quem sabe mais ou sabe menos; todos aprendem juntos numa forma horizontal.
    O seu conhecimento se constitui de acordo com o seu contexto, reflete sobre ele e o mesmo se compromete, tomando consciência de sua historicidade trabalhando a sua autonomia. Nesta abordagem não existe um método de ensino; faz-se necessário a procura da relação opressor/oprimido. Neste sentido a avaliação do processo consiste na auto-avaliação e na avaliação mútua.

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  44. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE.
    DISCIPLINA:Didática
    CURSO:Pedagogia
    PROFESSOR:Éverson
    ALUNA:Maria Gabriela Cavaler

    RESENHA:

    MIZUKAMI, Maria da Graça M. Ensino: as abordagens do processo. SP: CPU, 1986.




    O livro “Ensino as Abordagens do Processo” trás os as principais abordagens do ensino-aprendizagem que são elas: Tradicional, Comportamentalista, Humanista, Cognitivista, Sócio- cultural.

    Tradicional: Trata-se de uma concepção e umas práticas educacionais que persistiram no tempo em suas diferentes formas e que passaram a fornecer um quadro referencial para todas as demais abordagens que a ela se seguiram. A abordagem tradicional é caracterizada pela concepção de educação como um produto já que os modelos a serem alcançados estão pré-estabelecidos, trata-se da transmissão de idéias selecionadas e organizadas logicamente.

    Comportamentalista: O conhecimento é uma descoberta e é nova para o indivíduo que a faz, o que foi descoberto, porém já se encontrava presente na realidade exterior, considera-se o organismo sujeito ás contingências do meio, sendo o conhecimento uma cópia de algo que simplesmente é dado no mundo esterno.

    Humanista: Consideram-se as tendências ou enfoques encontrados predominantemente no sujeito, sem que todavia essa ênfase signifique nativismo ou apriorismo puros, trata-se da educação do homem e não apenas da pessoa em situação escolar, numa instituição de ensino, educação centrada na pessoa já que essa abordagem é caracterizada pelo primado do sujeito, no ensino será o ensino centrado no aluno.

    Cognitivista: Implica dentre outros aspectos se estudar cientificamente a aprendizagem como sendo mais que um produto do ambiente, das pessoas ou de fatores que são externos ao aluno. O processo educacional consiste a teoria de desenvolvimento e conhecimento , tem um papel importante ao provocar situações que sejam desequilibradas para o aluno, que se encontram de forma que seja possível a construção progressiva das noções e operações ao mesmo tempo que a criança vive intensamente cada etapa de seu desenvolvimento.

    Sócio-Cultural: Toda ação educativa para que seja válida deve necessariamente ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem concreto a quem se quer ajudar para que se eduque, o homem se torna nesta abordagem o sujeito da educação. A educação se dá, enquanto processo em um contexto que deve necessariamente ser levado em consideração.

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  45. 2ª Parte:
    Ainda segundo outra abordagem, a humanista, que considera as tendências encontradas no sujeito, sem que necessariamente signifique nativismo ou inatismo puros. No Brasil estuda-se, segundo a autora, o “espontaneísta” Neill (propõe que a criança se desenvolva sem intervenções), e Rogers com sua proposta de “ensino centrado no aluno”, onde mostre que o aluno tem capacidade de crescer, de se constituir e se construir individual e coletivamente. Para Rogers (1972 apud MIZUKAMI, 1986, p.38) “na abordagem humanista o professor não ensina: apenas cria condições para que os alunos aprendam.” Por esta razão, a escola deve oferecer condições que possibilite a autonomia do aluno e o professor deve agir pelo método não diretivo, aceitando o aluno tal como é, e compreendendo os sentimentos que ele possui.
    A quarta abordagem mencionada no livro é a abordagem cognitivista, que é predominantemente interacionista e estuda as formas de como o aluno adquirem conceitos, organizam dados, resolvem problemas, entre outros. Como principal representante está Jean Piaget,“que em seus estudos objetivou conhecer não o sujeito em si, mas unicamente as etapas de sua formação, e nem o objeto em si, porém os objetos sucessivos que são reconhecidos pelo sujeito no curso de diferentes etapas”. (MIZUKAMI, 1986, p.64)

    Nessa concepção, a educação deve visar que cada aluno chegue à autonomia e também que incentive atividades em grupo (construtivismo interacionista). O professor deve manter atividades desafiantes para todas as crianças, pois assim propondo desafios evitará a rotina. Essa abordagem é mais utilizada na educação pré-escolar.
    A última abordagem relatada no livro, a sócio-cultural enfatiza na educação aspectos sócio-político-culturais. Ela tem como principal representante, Paulo Freire que em seus livros dá ênfase ao sujeito (elaborador e criador de conhecimentos). Segundo Mizukami (1986, p.97), “A educação deve ser problematizadora ou conscientizadora, ao contrário da educação bancária, [...]”.
    Nota-se que de acordo com determinada abordagem ou teoria, privilegia-se um ou outro aspecto, alguns deles são mais trabalhados ou explicados do que outros. Também devemos considerar todas as abordagens importantes, porque elas foram e são de extrema valia ajudando a entender a relação professor/aluno e os mecanismos do processo do ensino-aprendizagem.
    A leitura e análise do livro nos possibilitam confrontar as abordagens, encontrar pontos de contraste e convergência, pensar na que utilizamos em sala de aula, ou seja, encontrar maneiras de articular essas abordagens tirando de cada uma (se possível) o que encontramos de melhor.
    No Brasil o ensino tradicional, ainda é a prática educacional da maioria dos professores, onde muitos se declaram sócio-históricos na teoria e na prática continuam a trabalhar no modo tradicional. Alguns professores consideram a abordagem sociocultural difícil, outros não sabem do que se trata e alguns preferem o modo tradicional por não admitirem ou gostarem de diálogo. Por esta questão, é de grande importância, que as Licenciaturas abordem as teorias existentes para que os futuros professores saibam o que adotar ou o que não fazer em sala de aula.

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  46. ACADÊMICA: JANAINA GRUNOW DOMINGOS

    MIZUKAMI, Maria da Graça nicoletti. Ensino: As abordagens do processo. São Paulo:EPU, 1986.119 p

    .
    ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO


    O livro da Mizukami trata das abordagens educacionais, onde explica como se desenvolve cada uma dessas abordagens e seus conceitos.
    Abordagem tradicional: Nessa abordagem o adulto é considerado um homem inacabado, "pronto" e o aluno um "adulto em miniatura" que precisa ser atualizado. o ensino é centrado no professor o aluno apenas executa o que lhe são fixadas. Os conteúdos e informaçãos são adquiridos dos modelos imitados, a avaliação consiste na reprodução do conteúdo apresentado em sala de aula.
    Abordagem comportamentalista: O conhecimento é uma "descoberta" e é nova para o indivíduo que faz, uma cópia de algo que simplesmente é dado no mundo externo. A experiência é a base do conhecimento. O bom comportamento do aluno gera prêmios, elogios, o reconhecimento do professor etc. A avaliação consiste em saber se o aluno aprendeu e atingiu seus objetivos.
    Abordagem Humanista: O ensino é centrado no aluno, com base na teoria de Rogers e Neill. Nessa abordagem o professor é um facilitador da aprendizagem, o conteúdo vem das própria experiências dos alunos. O ser humano tem curiosidade natural para o conhecimento, a escola deve dar condições para possibilitar a autonomia do aluno. A avaliação é de maneira auto-avaliativa, pois o aluno deve avaliar seu próprio aprendizado
    Abordagem Cognitiva: O conhecimento é uma construção contínua, o objetivo é que o aluno aprenda por si próprio, mesmo que tenha que realizar todos os tateios pressupostos por qualquer atividade real. O professor deve evitar rotina, fixação de respostas, hábitos, deve propor problemas aos alunos, sem ensina-lhes a solução, sua função é de provocar desequilíbrios, deixando o aluno trabalhar o mais independente possível.
    Abordagem Sócio-Cultural: Com preocupação na cultura popular, é caracterizada como uma abordagem interacionista entre o sujeito e o objeto de conhecimento. A educação não é restrita a escola, nela a educação é formal onde deve ter um processo de conscientização e compreensão entre aluno e professor. É um processo onde aluno e professor aprendem e ensinam juntos, onde o professor deve ensinar o aluno a questionar a cultura que lhe é imposta e saiba criar sua própria culturaa a partir do contexto em que vive e de sua própria realidade.
    Analisando o livro percebemos que se têm diferentes meios de trabalhar em sala de aula com os alunos, a questão é escolher a melhor maneira. Cada abordagem tem seus pontos positivos e negativos, portanto é necessário conhecer bem cada uma delas antes de se dizer seguidora de tal abordagem.
    Hoje se vê muitos professores que dizem ser de determinada abordagem e agem de maneira totalmente oposta, isso é algo que gera muita preocupação.

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  47. Franciele da S. Cândido21 de junho de 2010 às 17:57

    UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE- UNESC
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    CURSO: PEDAGOGIA LICENCIATURA
    PROFESSOR: ÉVERSON HUNTER
    ACADÊMICA: FRANCIELE DA SILVA CÂNDIDO

    RESENHA

    MIZUKAMI, Maria da Graça M. Ensino: as abordagens do processo. SP: CPU, 1986.
    Na obra de Maria da Graça Nicoletti Mizukami: Ensino: As Abordagens do Processo, a autora faz uma análise geral a respeito das abordagens ou das tendências pedagógicas as quais trazem importantes contribuições para a formação de professores.
    A abordagem inicial é a tradicional, uma prática educativa que é transmitida através dos anos, o Professor é imprescindível para a transmissão de conteúdos, assim o ensino era centrado nele. O aluno era considerado como algo e não como alguém em processo de conhecimento, suas experiências não eram consideradas em sua aprendizagem, esta era baseada na memorização, na repetição da matéria que o professor repassou em aula. A expressão tem um lugar proeminente, onde o ensino é caracterizado pelo verbalismo do mestre e pela memorização do aluno. A metodologia de ensino era a aula expositiva e nas demonstrações do professor a classe, considerada como auditório. A avaliação visava a reprodução do conteúdo comunicado em sala, medindo-se pela quantidade e exatidão de informações que o aluno conseguia reproduzir. As notas obtidas funcionavam, na sociedade, como níveis de aquisição do patrimônio cultural.

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  48. Franciele da S. Cândido21 de junho de 2010 às 17:58

    Outra abordagem citada pela autora é a comportamentalista, nesta o conhecimento é resultado direto da experiência. O conteúdo transmitido visa objetivos e habilidades que levem a competência. O homem é produto do meio, este pode ser manipulado, ter o comportamento mudado pelas alterações ambientais. A educação deve transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do mundo ou ambiente. Na pratica educacional, não há modelos ou sistemas ideais de instrução. A eficiência na elaboração e utilização dos sistemas, modelos de ensino, depende das habilidades do professor. Os elementos básicos do sistema instrucional são: o aluno, um objetivo de aprendizagem e um plano para alcançar o objetivo proposto. O professor é considerado como um planejador e um analista e até mesmo como engenheiro comportamental. A avaliação nesta abordagem ocorre no decorrer do processo e também no final, com a finalidade de se conhecer se os comportamentos finais desejados foram adquiridos pelos alunos.
    Para a abordagem humanista, a autora escreve que as tendências ou enfoques são encontrados no sujeito, da ênfase a relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta centrado no desenvolvimento da personalidade do individuo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade, em sua capacidade de atuar, como uma pessoa integrada. O professor é um facilitador da aprendizagem, cada um desenvolve seu próprio repertório de ensino. O conteúdo advém das experiências dos alunos, a atividade realizada pela interação com o meio. Nesta abordagem o professor não ensina, mas cria condições para que os alunos aprendam. A escola oferece condições que possibilitam a autonomia do aluno. A avaliação consiste na auto-avaliação, uma vez que só o individuo pode conhecer a sua experiência.

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  49. Franciele da S. Cândido21 de junho de 2010 às 18:00

    Outra abordagem a qual a autora escreve é a cognitivista, que dá ênfase na capacidade do aluno de integrar informações e processá-las. Esta abordagem é integracionista. O homem e mundo são analisados conjuntamente, já que o conhecimento é o produto da interação entre eles, entre sujeito e objeto .O ser humano, como todo organismo vital, tende a aumentar seu controle sobre o meio, colocando-o a seu serviço. Ao fazê-lo, modifica o meio e se modifica. O conhecimento é considerado como uma construção contínua. A passagem de um estado de desenvolvimento para o seguinte é sempre caracterizada por formação de novas estruturas que não existiam anteriormente no indivíduo. O processo educacional, tem um papel importante, ao provocar situações que sejam desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios esses adequados ao nível de desenvolvimento em que a criança vive intensamente ( intelectual e afetivamente ) cada etapa de seu desenvolvimento .A educação pode ser considerada como um processo de socialização ou de democratização das relações. O ensino procura desenvolver a inteligência deve priorizar as atividades do sujeito, considerando-o inserido numa situação social. Caberá ao professor criar situações, orientar para que os objetos sejam explorados pelos alunos, sem jamais oferecer-lhes a solução pronta. A avaliação é realizada a partir de parâmetros extraídos da própria teoria e implicara verificar se o aluno já adquiriu noções, conservações, realizou operações, relações , etc. o rendimento poderá ser avaliado de acordo com sua aproximação a uma norma qualitativa pretendida.
    A autora finaliza as abordagens com a abordagem sócio-cultural, nela o homem está inserido no contexto histórico, é sujeito da educação, onde a ação educativa promove o próprio indivíduo, como sendo único dentro de uma sociedade / ambiente. Toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessariamente, ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque. A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de conscientização . A escola deve ser um local onde seja possível o crescimento mútuo, do professor e dos alunos, no processo de conscientização o que indica uma escola diferente de que se tem atualmente, com seus currículos e prioridades. A situação de ensino - aprendizagem deverá procurar a superação da relação opressor - oprimido. A relação professor-aluno é horizontal, professor empenhado na prática transformadora procurará desmitificar e questionar, junto com o aluno. Este recebe informações e analisa os aspectos de sua própria experiência existencial, ao sair da escola deve estar preparado pra ser um agente transformador, sempre respeitando os limites, conhecendo seus direitos e deveres.

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  50. Franciele da S. Cândido21 de junho de 2010 às 18:01

    Finalizando , de todas as abordagens estudadas percebe-se que a cognitivista se baseia numa teoria de desenvolvimento em grande parte válida , e também a abordagem sócio-cultural que complementa o desenvolvimento humano e genético com aspectos sócio-culturais e personalistas . Sendo que a abordagem sócio-cultural está impregnada de aspectos humanistas característicos das primeiras obras de Paulo Freire. No entanto em nossas salas de aula, ainda podemos encontrar muito da abordagem tradicional, parecendo que esta foi e é a base para todo professor, porque assim foram educados e assim tentam educar as futuras gerações.

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  51. Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC
    Disciplina: Didática I
    Professor: Everson Castro
    Curso: Pedagogia
    Acadêmica: Cíntia Pires
    RESENHA

    MIZUKAMI, Maria da Graça M. Ensino: as abordagens do processo. SP: CPU, 1986
    O livro trata das cinco abordagens no processo de ensino, e também nos mostra a importância de cada uma para com a teoria e pratica. Na abordagem tradicional, o adulto é considerado um homem "pronto", acabado e o aluno um adulto em miniatura que precisa ser atualizado. O ensino está centrado no professor, ele é a autoridade, seu papel é transmitir para o aluno o conhecimento necessário, algo elaborado, onde o educador transmita a informação e o aluno a receba, se tornando desta forma um ser passivo. A reprovação é necessária quando o mínimo de cultura daquela faixa não foi atingido e as provas são para a constatação de que este mínimo exigido para cada série foi adquirido. Esta abordagem é caracterizada pela concepção de educação como um produto, tudo já esta pré-estabelecido.
    Na Comportamentalista o conhecimento é uma "descoberta" e é nova para o individuo que a faz, porém, já se encontrava na realidade exterior. para esta concepção o conhecimento é um resultado direto da experiência planejada, o aluno é considerado um recipiente de informações e reflexões, nela o individuo é um ser passivo e respondente ao que dele é esperado. O meio interfere no individuo e a escola deverá ter uma organização para que eles percorram o caminho desejado. então tanto homem como o meio, podem ser manipulados e controlados.
    Já na abordagem humanista, o sujeito é o principal elaborador do conhecimento, o ensino é centrado no aluno e Também a vida psicológica e emocional. O professor não transmite conteúdo, ele da assistência, se tornando um facilitador da aprendizagem, ele cria condições para que o educando aprenda. nesta concepção o aluno tem liberdade para aprender, ele se inter-relaciona. A experiência nesta concepção constitui um conjunto de realidade vividas e também o homem é um arquiteto de si mesmo.
    Na Cognitivista se estuda cientificamente a aprendizagem como sendo um produto do ambiente, das pessoas ou fatores, que estão externos ao aluno. Nela a interação entre homem e mundo é fundamental. nesta concepção o individuo é considerado como sistema aberto, em reestruturação sucessivas, existe uma construção contínua. o objetivo da educação, não é transmitir informações, demonstrações, modelos e sim em que o aluno aprenda por si próprio, a conquistar essas verdades. A educação é considerada um processo de socialização. O trabalho em grupo é uma condição indispensável, não há pressão no sentido do desempenho acadêmico, durante o desenvolvimento cognitivo do ser humano. Tudo que se aprende é assimilado por uma estrutura já existente e provoca uma reestruturação.

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  52. 2 parte:

    A sócio-cultural enfatiza aspectos sócio – político - culturais, partindo sempre do que é inerente ao povo, não lhes oferecendo coisas prontas. Nesta concepção o individuo tem que desenvolver uma consciência crítica, para que não seja instrumento de ajuste da sociedade. Na educação existe dialogo entre professor e aluno, e é necessário que o educador se torne educando e o educando, por sua vez educador. nesta concepção existe uma preocupação com a cultura popular.

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  53. 3 parte:

    Nas abordagens do processo ensino-aprendizagem aqui consideradas, que determinados aspectos são mais consistentemente trabalhados em algumas abordagens do que em outras. da mesma forma que se pode notar que certas linhas teóricas são mais explicativas de alguns aspectos do que de outros. Ler, escutar, discutir propostas alternativas é diferente de praticá-las e vivenciá-las. este é um dos grandes problemas dos cursos de licenciatura, se teoria e pratica não fossem consideradas de forma dicotomizada, mas sim que, a partir da pratica, se pudesse refletir, discutir, analisar, questionar, criticar diferentes opções teóricas em confronto com esta mesma prática. Dessa forma, a prática pedagógica, poderá assumir o sentido de práxis, de uma atividade teórica-prática. Esta prática, por sua vez, irá fornecer elementos para a compreensão do discurso.

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  54. Universidade do Extremo Sul Catarinense

    Disciplina: Didática I

    Curso: Pedagogia - 3 fase

    Professor: Éverson Hunter

    Acadêmica: Denise de Souza Inacio



    Resenha

    MIZUKAMI, Maria da Graça M. Ensino: as abordagens do processo.SP: CPU, 1986.



    O livro de Mizukami nos tras as principais abordagens existentes hoje na educação. Que são elas: Tradicional, Cognitivista, Comportamentalista, Humanista e Sócio-cultural. Mizukami explana por cada método em detalhes, detalhes esses que nós educadores precisamos saber. No livro a autora analisa dez conceitos basicos, que são eles: (homem, mundo, sociedade/cultura, conhecimento, educação, escola, ensino-aprendizagem, professor-aluno, metodologia e avaliação). Conceitos que são muito importantes para professores e principalmente futuros professores saberem. Esse nos tras um conhecimento muito rico e muito simplis de entender, todos os educadores e futuros educadores deveriam ler para ter uma base de como trabalhar em cada concepção, e em qual este se encaixa melhor. Existem varios tipos de professores e varios métodos de ensino, é só o professor buscar aquele que melhor cabe a ele. Esse livro ajuda nessas escolhas e principalmente ajuda a esclarecer pontos dos métodos que muitas vezes não são entendidos pelos educadores. É um livro que todos os professores e alunos de Curso de Licenciatura devem ler e reler quando nescessrio.

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  55. Acadêmica: Maira A. de Aguiar
    1º PARTE

    ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO


    MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1986.


    Considerando que o processo de ensino e aprendizagem tem sido visto como forma integrada à sociedade-cultura, as suas crenças e valores dominantes em uma determinada época, o livro analisa os referenciais teóricos desse processo em quatro aspectos relevantes: escola, aluno, professor e o processo de ensino aprendizagem. As abordagens do processo de análise são: abordagem tradicional, abordagem comportamentalista, abordagem humanista, abordagem cognitivista e a abordagem sócio-cultural.
    De acordo com Mizukami (1986, p.1), para entendermos o processo educativo, faz-se necessário refletir sobre seus diferentes aspectos: “É um fenômeno humano, histórico e multidimensional. Nele estão presentes tanto a dimensão humana quanto a técnica, a cognitiva, a emocional, a sociopolítica e a cultural”. Entende-se por abordagem tradicional a prática educativa caracterizada pela transmissão do conhecimento, essa tarefa cabe essencialmente para o professor em situações de sala de aula, agindo independentemente do interesse do aluno. Essa missão do professor segundo Mizukami (1986,p.17), é considerada “catequética e unificadora da escola”; envolve “programas minuciosos, rígidos e coercitivos. Exames seletivos, investidos de caráter sacramental”.Nesse sentido, o ensino tradicional tem como primado o objetivo, o conhecimento, e dele o aluno, passivo, deve ser um simples depositário. A escola é vista como um lugar que prepara o indivíduo para a sociedade, reconhecido como o lugar ideal para a aprendizagem, um lugar com rígidas normas disciplinares. O processo de ensino e aprendizagem obedece a uma seqüência lógica dos conteúdos, esses são baseados na cultural universal, nelas predominam aulas expositivas, de mera fixação dos exercícios. A abordagem comportamentalista também se caracteriza pela ênfase no objeto, no conhecimento utilizando, porém, de uma “engenharia” comportamental e social. O homem é considerado como produto do meio; consequentemente pode-se manipulá-lo e controlá-lo por meio da transmissão do conhecimento. A escola aqui é vista como uma agência educacional, o aluno lida cientificamente com os problemas da sociedade, para o professor cabe a função de organizar e aplicar o ensino com garantia de eficiência e eficácia. O processo de ensino aprendizagem é caracterizado por objetivos operacionais classificados como: gerais (educacionais) e específicos (instrumentais).

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  56. Acadêmica: Maira A. de Aguiar
    2ª PARTE

    Na abordagem humanista o enfoque central é o sujeito, com o “ensino focado no aluno”. Pra Mizukami (1986, p.37), o referencial teórico desta corrente tem origem no trabalho de Rogers (1972), que não foi especificamente elaborado para educação, e sim para fins terapêuticos. O professor deve ser um facilitador da aprendizagem, ou seja, deve fornecer condições para que os alunos aprendam. Os conteúdos de ensino são vistos como externos e assumem um papel secundário, privilegiando-se o relacionamento das pessoas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem. A escola é democrática e deve fornecer condições para o desenvolvimento da autonomia do aluno, já que aqui o aluno é visto como ativo, critico e participativo. O aluno na abordagem cognitivista também é ativo e tem a autonomia de analisar, pesquisar, questionar. A escola deve além de oferecer liberdade de ação real e material, deve dar condições para que o aluno aprenda sozinho, com ambientes desafiadores que proporcione à motivação intrínseca do aluno. O professor nessa abordagem deve criar situações desafiadoras e desequilibradoras, isso por meio da orientação. No processo ensino e aprendizagem acontecem por meio da troca do organismo com o meio, isso decorrente da ação do individuo, destacam-se atividades em equipe e jogos. Outra concepção analisada por Mizukami foi a abordagem sócio-cultural, na qual o fenômeno educativo não se restringe à educação formal, por intermédio da escola, mas a um processo amplo de ensino e aprendizagem inserido na sociedade. A educação é vista como um ato político que deve propiciar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão critica.
    Parece, que apesar das diversas abordagens, das teorias e de seus diferentes enfoques ainda não constituem um corpo de conhecimento capaz de explicar e/ou predizer todos os aspectos do fenômeno educativo em suas diferentes situações. É inegável que a educação não pode ser vista isoladamente, sem considerarmos a sociedade-cultura envolvida nem tampouco o momento histórico com todos os seus efeitos sobre os indivíduos. Acredito que apesar de todas as criticas feitas em cima da escola, ela ainda é o lugar ideal para a realização do processo de ensino aprendizagem, e que ela esta intimamente ligada ao processo social, sendo ao mesmo tempo influenciador e influenciado por este. O professor em sua prática incorpora um ou mais aspectos essas abordagens, muitas das quais são derivadas de como foi educado durante sua vida escolar. O processo de ensino e aprendizado tem sido vista como forma integrada a sociedade-cultura as suas crenças e valores dominantes em uma determinada época, o que significa dizer que as teorias que suportam o processo de ensino e aprendizagem têm-se modificado ao longo dos tempos.

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  57. Universidade do extremo sul catarinense UNESC

    Curso: Pedagogia

    Disciplina: Didática

    Professor: Everson Ney Huttner Castro

    Acadêmica: Jéssica Moro Marini

    Data: 19-06-10

    RESENHA: Mizukami, Maria Da Graça Nicoletti Ensino: As aborgagens do processo. São Paulo. EPU, 1986.



    O processo de ensino aprendizagem tem sido vista de forma integrada a sociedade cultura, a suas crenças e valores dominantes em uma determinada época, este trabalho analisa e compara os referenciais teóricos desse processo nos aspectos de: Homem, mundo, sociedade-cultura, conhecimento, educação, escola, ensino-aprendizagem, professor-aluno, metodologia e avaliação. Já as abordagens educacionais objeto de análise são: Abordagem Tradicional, Abordagem Comportamentalista, Abordagem Humanista, Abordagem Cognitivista e Abordagem Sócio- cultural.

    ABORDAGEM TRADICIONAL: É a prática educativa caracterizada pela transmissão de conhecimentos. Essa tarefa cabe essencialmente ao professor em situações de sala de aula, agindo independetemente dos interesses dos alunos em relação aos conteúdos das disciplinas. Trata-se da transmissão de idéias selecionadas e organizadas logicamente. A escola é o lugar onde se realiza a educação, a qual se restringe, um processo de transmissão de informações em sala de aula. O professor será o mediador entre o aluno e os modelos.

    ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA: Nessa abordagem o conhecimento é uma descoberta. O que foi descoberto porém já se encontrava presente na realidade exterior. A educação deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, práticas sociais consideradas básicas para a manipulação e controle do mundo. Ensinar consiste num planejamento, sob as quais os estudantes aprendem e é de responsabilidade do professor assegurar a aquisição do comportamento. O professor tem a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem de tal forma que o desempenho do aluno seja maximizado.

    ABORDAGEM HUMANISTA: O sujeito como principal elaborador do conhecimento humano. Centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, na vida psicológica e emocional. O professor nao transmite conteúdo ele é um facilitador da aprendizagem. O conteúdo vem das próprias experiências dos alunos. A educação é centrada na pessoa, e o ensino será centrado no aluno.

    ABORDAGEM COGNITIVISTA: As emoções sao consideradas em suas articulações com o conhecimento. O conhecimento é considerado como uma construção contínua. A passagem de um desenvolvimento para outro é caracterizada por formação de novas estruturas que não existiam anteriormente no indivíduo. O objetivo da educação é que o aluno aprenda por si próprio, portanto é uma condição formadora necessária ao desenvolvimento natural do ser humano. A escola deve possibilitar ao aluno o desenvolvimento de suas possibilidades de ação motora, verbal e mental de modo que possa inovar a sociedade. Ao professor caberá criar situações, propiciando condições onde possam se estabelecer intelectual e cooperação ao mesmo tempo moral e racional.

    ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL: A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estao ligados ao processo de conscientização. Toda ação educativa para que seja válida deve ser procedida tanto de uma reflexão sobre o mundo como de uma análise do meio de vida desse homem concreto. A escola deve ser um local onde seja possível o crescimento mutúo do professor e aluno no processo de conscientização.

    Mizukami critica a formação de professores colocando que o aprendido pelos professores nada tinha a ver com a prática pedagógica e seu posicionamento frente ao fenômeno educacional. Uma possivel solução seria repensar os cursos de formação de professores, voltando as atenções principalmente para as disciplinas padagógicas que analisam as abordagens do processo ensino-aprendizagem, procurando articulá-los a prática pedagógica.

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  58. 1º Parte

    UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
    CURSO: PEDAGOGIA 3ª- FASE
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: EVERSON NEY HUTTNER CASTRO
    ACADÊMICA: THAÍS BARBOSA DE FAVERI

    Referência:

    MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119 p.


    RESENHA


    No livro, “Ensino: as abordagens do processo” de Maria da Graça Nicoletti Mizukami, aponta cinco abordagens do processo ensino-aprendizagem que mais tem influenciado professores, que são: Abordagem tradicional, Abordagem comportamentalista, Abordagem humanista, Abordagem cognitivista, Abordagem sócio-cultural e As abordagens do processo ensino-aprendizagem e o professor, onde são analisadas por dez conceitos sendo homem, mundo, sociedade-cultura, conhecimento, educação, escola, ensino-aprendizagem, professor-aluno, metodologia e avaliação.
    Mizukami começa com a Abordagem tradicional que relata que o ensino para Snyders é o verdadeiro ensino, pois ele leva o aluno a conhecer as obras de arte, literatura, os grandes feitos da humanidade alcançadas pelos métodos mais seguros e o professor é indispensável nessa tarefa de mostrar o conteúdo. Nessa concepção o adulto já não teria mais o que aprender, o aluno precisa ser atualizado na sua aprendizagem a todo tempo, o ensino aqui é voltado para o professor e sua programação. Para Savani o professor passa o conhecimento ao aluno sem se importar com seu interesse e não há uma manipulação de opinião pelo aluno. E o mundo é uma realidade que será transmitida ao individuo gradativamente pela educação formal e pela família e igreja. Na medida em que se confronta com idéias de conhecimento, como aquisições cientificas e tecnológicas, os raciocínios e demonstrações e terias do passado. Compreendendo assim o mundo físico, social etc. as provas e exames medem os níveis culturais atingidos na educação formal, o diploma se torna um padrão de hierarquia na sociedade. Para Freire, é uma educação individualista, não estimula trabalhos de cooperação.
    No ensino comportamentalista (empírico) o conhecimento é uma “descoberta” e é nova para quem a faz. Tem como base do conhecimento a experiência e seus resultados. Para o comportamentalista a ciência consiste numa tentativa de descobrir a ordem na natureza e nos eventos, nesta abordagem o homem é uma conseqüência das forças no meio ambiente, sendo assim preso às estas, ou seja, seu comportamento não é livre. A realidade para Skinner é um fenômeno objetivo: o mundo não pode ser mudado e o homem é um produto do meio. O meio pode ser manipulado, o comportamento ode ser modificado desde que o ambiente seja alterado. E a sociedade é boa quando as tradições da sociedade são trocadas por uma melhor e que abranja mais pessoas satisfeitas. A educação tem poder controlador sobre a sociedade, ligado diretamente a transmissão cultural, nessa sociedade à escola cumpre os objetivos daqueles que a controlam. Skinner, afirma que com a teoria do reforço é possível

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  59. Thaís Barbosa De Faveri

    2º Parte

    programar o ensino de qualquer disciplina tanto de qualquer comportamento. Segundo esta abordagem o professor teria de planejar sua aula visando promover em nível mais alto de aprendizagem, tirando o máximo de desempenho do aluno.
    Nesta teoria humanista considera que as tendências estão no sujeito, o conhecimento aqui antecede a experiência. Seus representantes são Carl Rogers e A. Neill. A proposta rogeriana é de cuidar da psicologia humanista, como as relações interpessoais cuidando do desenvolvimento da personalidade. O professor apenas da assistência, ele ajuda o aluno a aprender e o conteúdo vem das experiências dos alunos. O professor não ensina apenas, ele cria condições para que os alunos aprendam. O homem nesta abordagem é único e esta em constante descoberta de seu ser, ligando-se a outras pessoas e grupos. Para Rogers o ser humano reconstrói em si o mundo exterior e o mundo também é produzido pelo homem que é seu configurador. O mundo estimula o homem a desenvolver seu potencial inerente. O conhecimento aqui é tratado como inerente à atividade humana, que tem curiosidade natural para o conhecimento. Vimos aqui uma filosofia da educação democrática, onde o aluno é responsável por sua educação e a escola deve possibilitar essa autonomia ao aluno. O ensino aqui dependera do caráter tanto do aluno como do professor e sua inter-relação.
    O termo cognitivista se refere aos psicólogos que estudam e investigam os denominados “processos centrais” do individuo, tais como: organização, estilos de pensamentos, tomadas de decisões, etc. E estuda cientificamente a aprendizagem como sendo mais que um produto do ambiente, das pessoas ou de fatores que são externos ao aluno. Seus representantes são Jean Piaget e Jerone Bruner. O homem e o mundo nessa abordagem são estudados juntos, pois o conhecimento é produto dessa interação entre eles, o homem é considerado como um sistema aberto em reestruturação buscando um estagio completo. O desenvolvimento do homem no mundo é tido como um processo de adaptação e assimilação, acomodação de superação de qualquer estrutura entre o homem e o meio. O ser humano autogeneticamente e filogeneticamente progride pensamentos simples constantes para raciocínio lógicos. Dentro do desenvolvimento social deve-se caminhar pela democracia, que deve ser praticada desde a infância e até a superação do egocentrismo. O conhecimento é considerado como construção, pois o conhecimento passado sempre mudou. A educação é condição formadora necessária ao desenvolvimento natural de ser humano, ao mesmo tempo a criança deve viver intimamente intelectual e afetivamente. A escola deve ensinar o aluno a desenvolver suas potencialidades e a aprendizagem se dá no momento que quando o aluno elabora seu conhecimento. Ressaltamos aqui que o professor não deve ficar na mesma monotonia, fixação de respostas e hábitos.

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  60. Thaís Barbosa De Faveri

    3º Parte

    Sócio-cultural o fenômeno da preocupação com a cultura popular, surge após a II Guerra Mundial e se junta à complicada democratização da cultura, que é voltada para o povo em geral, mas nos paises de terceiro mundo ela se volta para o povo de baixa renda e sua prioridade é a alfabetização de adultos. Nesta abordagem o homem existe dentro de um contexto social e econômico, cultural e político. Quando o homem analisa a sua realidade ele conscientemente se compromete para mudá-la. A educação para ser valida deve ter uma reflexão, baseada no homem e no meio onde vive e transformando ele para uma consciência critica de modo crescente continuo. A escola aqui deve promover o crescimento do aluno como o do professor, é necessário entender a escola saber como o poder atua na sociedade e a serviço de quem está atuando. Numa situação de ensino-aprendizagem procura-se superar a relação opressor-oprimido. O educador e o educando são sujeitos de um processo em que crescem juntos, porque ninguém se educa, mas educam-se entre si, orientados pelo mundo. A relação do professor-aluno é horizontal, onde o professor deve ser aluno e o aluno deve ser professor. A metodologia de alfabetização por Freire na fase inicial deve ter a codificação em forma de figura, um desenho representativo de uma situação existencial. Desta forma professor e alunos refletem juntos e desenvolvem a forma critica, neste método por Freire implica as seguintes fases: levantamento do universo vocabular dos grupos com quem se trabalha; escolha de palavras geradoras; criações de situações existenciais típicas do grupo que será alfabetizado; criação de fichas-roteiros e elaboração de fichas com a composição das famílias fonéticas. A verdadeira avaliação do processo consiste na auto-avaliação e/ou avaliação mútua, da prática educativa. Sendo assim a avaliação por notas e exames deixa de ter sentido.
    A interpretação do processo ensino-aprendizagem e o professor na maioria das vezes há diversas linhas teóricas para um mesmo sujeito, mas de todas apresentadas aqui podemos destacar a pouca preferência pelo método comportamentalista e destaca-se a acentuada escolha pelas afirmações relativas as concepções cognitivista. Mas o importante e extremamente interessante é que os professores tendem a aceitar e mesmo a escolher preferivelmente conceitos relacionados, derivados ou implícitos, relativos a planejamentos, execuções e avaliação do ensino, do que os relativos a, por exemplo pressuposto sobre concepções de homem, mundo, conhecimento, sociedade-cultura. Os modelos aos quais o professor esteve submetido ao longo de seu próprio processo de escolarização contribuem muito mais decisivamente para a estruturação de sua prática pedagógica.
    A partir da leitura, podemos analisar e entender melhor as diferentes abordagens do processo ensino-aprendizagem, compreendendo suas diferenças, vantagens e desvantagens. O ensino vem se modificando com o passar dos anos, o professor é muito mais do que apenas cumprir um horário na sala de aula. Não existe escola sem professor como também não existe sem alunos, por isso a relação professor-aluno nos chama a atenção quanto ao nosso futuro como educadores, e essa relação deve trazer benefícios tanto para o professor quanto para o aluno. Sendo assim é muito importante que o futuro professor saiba para que lado ir, que abordagem adotar e o que se deve fazer em uma sala de aula.

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  61. Universidade do extremo sul catarinense.
    Disciplina: Didática
    Professor: Éverson Castro
    Curso: Pedagogia
    Aluno (a): Elisama da S. B. João.

    Resenha
    MIZUKAMI, Maria da Graça M. Ensino: as abordagens do processo. SP: CPU, 1986.
    Introdução
    A resenha a seguir tratará do seguinte tema as abordagens no processo de ensino, serão transmitidas uma síntese de cada uma delas contendo os principais elementos de cada processo individualmente. Começando pela abordagem Tradicional até a Sócio-Cultural, culminando com uma síntese da própria autora (MIZUKAMI) sobre todas elas.
    Abordagem Tradicional:
    Essa prática não traz em sua abordagem processos empíricos, mais privilégio a professor como elemento imprescindível na transmissão do conhecimento. O homem é apenas um mero receptor de informações e irá repeti-la conforme lhe foi oferecido. A maior preocupação é de que o conteúdo seja repassado tal qual foi aprendido. A educação na abordagem tradicional, trata-se da transmissão de idéias, e vem atravessando vários momentos da história permanecendo até hoje, o ambiente de ensino é austero, o professor é o centro, atividades de avaliação são cobradas tal qual foram ensinadas ou seja, uma replica do que o professor transmitiu em suas exposições durantes as aulas.
    Abordagem Comportamentalista:
    Nesta abordagem a experiência é a base do conhecimento, segundo Skiner um representante da análise funcional “cada parte do comportamento é uma função de alguma condição que é descritível em termos físicos, da mesma forma que o comportamento”. O comportamento é modelado e reforçado desprezando tudo o que não é experimental. O conteúdo nessa abordagem comportamentalista tem como objetivos principais às habilidades que levem a competência. O homem é uma conseqüência das influências ou forças existentes no meio ambiente. Assim como o meio pode ser transformado, o comportamento humano também. E o homem é considerado parte dessa transformação.o professor é livre para desenvolver sua própria metodologia, e a mesma é repassada pelo processo de estimulo positivo ou negativo. As escolas são instituição para formar cidadãos, que supram a necessidade da sociedade. E a avaliação se dá respeitando o espaço de cada um, já que o sucesso do aluno dependerá de sua competência, mesmo que no final sejam considerados os materiais, e os procedimentos e estímulos que o aluno recebeu. Ela (avaliação) se dará pelos objetivos estabelecidos e alcançados.
    Abordagem Humanista:
    Na abordagem humanista a proposta é de que a criança se desenvolva sem intervenções, o ensino é centrado no aluno. O professor tem a função de apenas facilitar a aprendizagem, criando ambientes, situações e condições para isso, sem, no entanto nunca interferir. O homem pela visão da abordagem humanista, deve atingir realização pleno interior através, de suas potencialidades, se desenvolvendo e crescendo internamente em constante processo. O mundo faz parte do homem ele o constrói através do “EU” sua própria experiência e desejo. A percepção é a principal forma de adquirir conhecimento, pois só através do experimentar é que o homem conhece e isso ele fará pela sua curiosidade natural, e é de responsabilidade do próprio aluno aprender ou não. Ela valoriza a autonomia, individual. O professor é facilitador, não segue regras e tem que ser autêntico, a avaliação só pode ser realizada pelo próprio aluno só ele sabe se atingiu seu objetivo ou não.

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  62. 2º Parte: Elisama Borges João

    Abordagem Cognitiva
    Numa abordagem cognitiva a aprendizagem vai além do meio e das influências externas a que o aluno está exposto. O homem adquire o conhecimento por fases, conforme seu grau de operacionalidade e ao adquiri-lo modifica-se e também ao meio. Quando se trata de sociedade e cultura as regras por ela imposta variam de acordo com o nível mental e idades dos grupos nela inserido. Como esta abordagem se trata do construtivismo criacionista, a criatividade ou o processo criativo esta em constante mudança, seja no sensório motor, no verbal e até mentalmente. A educação sob essa abordagem visa transformar o aluno num ser não só autônomo mais equilibrado, socializando o conhecimento. A escola deve provocar o aluno, levando-o a observar, e induzir o mesmo para que aprenda com seus próprios erros e ações. Além do trabalho em grupo, a criança precisa ter liberdade de ação, jogos são muitos usados no desenvolvimento das atividades. O papel do professor é problematizar, sem, no entanto mostrar a solução, ele vai provocar, instigar nessa busca pelo conhecimento, seu papel é de orientar. A avaliação se da individual, pelo nível alcançado durante o processo cognitivo.
    Abordagem Sócio-Cultural:
    Na abordagem sócio-cultural Paulo Freire diz que “o individuo sofre alterações do meio em que está inserido”. O homem aqui nesta abordagem é visto como um ser que precisa da interação com o mundo, quanto mais o homem toma consciência do mundo ao seu redor, mais condições terá de intervir sócio e culturalmente. Tornando-se assim um ser crítico e aberto a mudanças. O conhecimento nesta abordagem é um processo continuo, e capaz de transformar, tanto o meio como ao educando. A educação induzirá o aluno a tomar consciência de sua real situação no mundo, pois sem a qual não será capaz de transformá-lo. E isso se dá através da interação com outros indivíduos em variadas culturas. A escola por sua vez trabalha com currículos, e devem ser seguidos durante o ano, porém o ensino não se dá apenas formalmente, o aluno aprende muito com o adquirido socialmente também. O objetivo e formar cidadãos que não se deixem oprimir, mais sejam capazes de transformar, se libertar, das condições existenciais em que vivem. Já na relação entre professor e aluno há uma troca de experiência, o aluno aprende com o professor e o professor aprende com o aluno. A prática do professor está mais voltada para questionamentos, e análises. Os alunos participam ativamente do processo de aprendizado, através do diálogo. A metodologia se inicia por uma palavra geradora, e essa palavra norteara todo o processo de construção, servindo como suporte das buscas, até surgir uma nova palavra geradora e assim sucessivamente. Quanto a avaliação final o professor avaliará o processo como um todo, inclusive a sua própria prática.

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  63. 3º Parte Elisama B. João.

    As Abordagens do Processo no Ensino Aprendizagem e o Professor.
    Segundo Mizukami, a partir de análises feitas sob diferentes tipos de abordagens, do processo teórico dos ensinos da aprendizagem, umas teorias estão mais explicadas do que as outras, isso se deve ao processo de reestruturação dessas teorias, pela experiência, embora as mesmas não deixem de ser validadas pela falta da mesma, essas teorias são um processo e cada uma tem sua linha de pensamento e articulação. Ela critica também a formação dos docentes, e chama a atenção pela distância que existe entre a teoria e a prática. Defendendo uma melhor aproximação durante o processo de formação do professor, com a realidade que ele irá encontrar nos mais diversos tipos de educação a que irá se dispor a trabalhar. Ela termina dizendo que a tendência mais trabalhada é a sócio-cultural, essa tendência traz dentro de si, características bastante visíveis da tendência humanista, característicos das primeiras obras de Paulo Freire. E apesar de todos os estudos já feitos, a educação é uma constante, está sempre em transformação. E dentre todas as abordagens aqui estudadas, o professor deve avaliar qual delas deverá seguir, sendo que todas têm em suas práticas pontos positivos e negativos, deixando mais difícil essa escolha. Na minha opinião somente a prática em sala de aula dirá ao professor ou a nós futuros professores, qual delas está mais de acordo com a nossa realidade escolar. Então devemos ter bem pesado na balança estudado os pós e os contras que cada uma detém, pois não é essa ou aquela que dará resultado, mais serão benéficas de acordo com minhas necessidades educacionais.

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  64. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE.
    DISCIPLINA: Didática
    CURSO: Pedagogia 3º fase
    PROFESSOR: Éverson Hunter
    ALUNA: Izabel R. Carlos

    RESENHA:

    MIZUKAMI, Maria da Graça M. Ensino: as abordagens do processo. SP: CPU, 1986.

    No livro Ensino: As Abordagens do Processo, de Maria da Graça Nicoletti Mizukami, ela faz uma analise geral, sobre as tendências pedagógicas as quais ela chama de abordagens.
    Veremos um pouco de cada uma delas no decorrer do trabalho.
    A primeira abordagem a ser citada no livro é a tradicional, uma pedagogia bastante ligada a moral e boa disciplina, as aulas eram dadas sem diálogo entre o mestre e seu aluno, organização da sala em filas, trabalhos individuais, e sem socialização entre si, nem interferência do professor. Nessa forma de ensino o aluno era visto como algo e não alguém em processo de conhecimento, então não havia nenhuma experiência ou relação, entre o que se ensinava e a vida do aluno. Avaliação, nesse estilo de pedagogia é de acordo com o conhecimento passado pelo professor, se o aluno souber responder exatamente o que o professor disse a ele em aula então é porque aprendeu. Mesmo que depois ele esqueça tudo ou quase todo. A responsabilidade do professor é passar a matéria, se o aluno aprendeu ou deixou de aprender, não é problema do professor, o aluno é quem deveria correr atrás do prejuízo.
    Na seqüência ela também fala da comportamentalista, que é nada mais nada menos do que o resultado da experiência. Constitui - se em " processos por meio dos quais o comportamento do aluno é modelado e reforçado, implicando em recompensa e controle, assim como o planejamento cuidadoso das contingências de aprendizagem, das seqüências de atividades de aprendizagem e da modelagem desse comportamento, a partir da manipulação de reforços, desprezando os elementos não observáveis ou subjacentes a este mesmo comportamento. É o que não tem nenhum efeito sobre o comportamento do indivíduo, isto é, a ele não foi associado nenhum reflexo. O trabalho feito com os alunos aqui nesta abordagem é individual, e visa atingir os objetivos propostos para suprir a necessidade do mercado de trabalho. É cada um fazendo a sua parte, e no fim são avaliados pelo aprendizado que tiveram, dentro dos objetivos que se propuseram a alcançar

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  65. 2º Parte IZABEL CARLOS

    Encontramos no livro também uma reflexão, sobre o que é e como trabalha os pensadores dentro da abordagem humanista. A palavra humanista já nos dá uma boa idéia de pra quem essa abordagem dá destaque. Ao ser humano em si, aqui o aluno tem primazia, o professor não merece destaque algum, seu papel é o de apenas facilitar, ele não deve ensinar nada, dizer nada, direcionar a nada, mais facilitar a vida do aluno para que o mesmo encontre o que está procurando. O aprendizado dentro dessa abordagem também se dá de forma individualizada, cada aluno vai aprender o que quer e o professor vai respeitar o tempo do aluno nessa aprendizagem. Não há socialização de conhecimentos entre eles, o professor permite que o aluno crie pela sua própria experiência, sua percepção de mundo. Nessa abordagem o importante é o individuo e seu crescimento pessoal.
    Veremos agora então a cognitiva, o conhecimento se adquire dentro desta abordagem por fases, toda criança passa por determinadas fases, se for estimulada ao aprendizado na fase certa aprenderá, caso contrário, terá mais dificuldade de assimilação ou até mesmo nem aprenda, todo gira conforme o grau de operacionalidade de cada individuo e nível mental de cada grupo. O grande defensor dessa abordagem foi Piaget, estudioso que tentou entender através de experiências como se dava o conhecimento. E segundo ele é de dentro pra fora, a criança assimila mais facilmente se já tiver tido algum contato com o que está sendo ensinado, por exemplo, o professor vai ensinar sobre ferrovia, se a criança já tiver tido esse contato com a ferrovia ou trens, se conseguir visualizar, o que a professora fala, com certeza irá assimilar o conteúdo passado e entenderá. Porém se a criança não tiver nenhum contato com ferrovias, nem trens, e muito menos nunca tiver visto um em sua vida, segunda a teoria dessa abordagem, ela não aprenderá, pois só se aprende aquilo que se pode ter contato, ou ver.
    A avaliação aqui nessa abordagem é individual e processual, ou seja, ocorre forma avaliativa durante todo o processo de aprendizagem da criança. O papel do professor dentro dessa teoria é problematizar, criar obstáculos, sem, no entanto dar a solução mais induzir seu aluno, ou seja, cabe a criança resolver e encontrar a solução, seu papel é de apenas mediar esse encontro entre o problema e a solução. As fases se iniciam na sensória e motora, passando pela inteligência pré-operatória, até a interpretação de símbolos e outros funções como desenhar e escrever. Segundo essa teoria é pelo desenvolvimento cognitivo que o aluno vai adquirindo capacidade, para interpretar os mais diferentes aspectos da linguagem.
    E por última ela trás em seu livro a abordagem sócio-cultural, nessa abordagem o individuo aprende sem necessariamente estar em etapas ou idades especificas, porém ele sofre alteração do meio em sua formação e construção do conhecimento. O professor aqui, tem o papel muito importante além de socializar o conhecimento adquirido por cada aluno, ele irá induzi-lo a ser critico e autônomo. Trabalhará de forma a instigar seu aluno no que diz respeito a si mesmo, e a tudo o que está a sua volta. O diálogo é um ponto bastante focado nessa abordagem, pois ela é i eixo principal do professor para se aproximar do seu aluno, e o eixo principal de cada aluno com seus colegas. Esse processo de troca se dá diariamente, o professor não sabe tudo e nem o aluno é rotulado de não saber nada, cada um tem uma bagagem de conhecimento, e ali na sala de aula é o momento da troca de experiência e aprendizado.
    O aluno ao sair da escola dentro desta visão precisa estar preparado pra ser um agente transformador, sempre respeitando os limites, mais nunca abrindo mão de seu direitos e deveres.

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  66. 3º Parte IZABEL CARLOS

    Para terminar chego a seguinte conclusão, da abordagem tradicional a abordagem sócio-cultural, todas tem uma coisa em comum: “conhecimento” esse é o eixo, o principal objetivo, fazer com que a criança aprenda. E como não há uma certa ou errada, o professor deve usar aquelas que mais se encaixam com seu perfil de mestre. Sempre dentro das realidades escolares, que irá encontrar durante sua caminhada pelo magistério.

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  67. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
    CURSO: Pedagogia
    DISCIPLINA: Didática I
    PROFESSOR: Everson Ney Huttner Castro
    ACADÊMICA: Michele da silva
    DATA: 23/06/2010
    Resenha: MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1986.
    O livro “ENSINO: As abordagens do processo” trás as abordagens do ensino que são elas a abordagem Tradicional onde aprendizagem é receptiva e mecânica sem se considerar as características próprias de cada aluno, cuja assimilação independe da faixa etária em que se encontram nas repetições de exercícios sistemáticos. Abordagem comportamentalista; o sujeito tem que se adequar a sociedade, a educação engloba conhecimentos e também éticos, práticos sociais, postura para enfrentar o mundo. Os alunos não são estimulados pelos professores simplesmente se adéquam a cada mudança. Abordagem cognitivista: procura desvendar a inteligência priorizando as atividades do sujeito. Sendo que cada indivíduo a ação é centro do processo e o fator social ou educativo constitui uma condição de desenvolvimento. O professor atua na investigação, pesquisando orientando e criando ambientes que buscam a troca da cooperação. O professor cria desafios fazendo com que o aluno necessita pesquisar investigar, pensar onde o aluno consegue construir uma resposta exata. Abordagem humanista: O homem é o principal elaborador do conhecimento humano. O ensino é focado no aluno o incentivo de aprender tem que partir do próprio aluno o professor facilita aprendizagem. O aluno deve responsabilizar pelos objetivos referentes à aprendizagem, definir e criar critérios, para avaliar os objetivos que pretende chegar. Abordagem sócia cultural: O professor aprende junto com o aluno. O ensino aprendizagem.

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  68. PARTE 1

    UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE.
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: ÉVERSON NEY HUTTER CASTRO
    ACADÊMICA: POLLYANA TRINDADE ROMANHA
    CURSO: PEDAGOGIA
    RESENHA

    MIZUKAMI, Maria da Graça N. – Ensino: As abordagens do processo. SP -1986.

    Segundo Mizukami em seu livro. Ensino: as abordagens do processo 1896, as práticas pedagógicas variam de acordo com as necessidades da época. Vamos começar fazendo um estudo pela abordagem tradicional, nessa abordagem o ensino era pragmático, o professor o centro da sala, não havia diálogo nem socialização de conhecimentos, a única preocupação do docente era de que o conhecimento fosse repassado adiante exatamente como fora ensinado. Essa prática é uma prática histórica, que vem resistindo ao tempo de diversas formas. Hoje ela é acompanhada da tecnologia mais nem por isso deixou de existir.
    Seguida da prática tradicional temos a abordagem comportamentalista, essa prática considera o individuo uma conseqüência do meio, ele aprende de acordo com suas experiências, o conhecimento é uma descoberta diária. A principal finalidade é promover mudanças, e essa mudança é instigada pelo processo de estímulos resposta, tanto positivo quanto negativo. O professor nessa prática tem liberdade pra desenvolver sua própria metodologia, sendo que o processo formal sem o empírico não é valido, o que na verdade realmente é avaliado são os objetivos traçados e alcançados dos educandos em sua busca pelo conhecimento.
    Temos também no livro de Mizukami uma proposta da abordagem Humanista, essa abordagem o principal foco de ensino é o próprio aluno, este aprende o que quer como quer e quando quer. O professor é apenas um facilitador nesse processo em busca do conhecimento, sem, no entanto intervir, apenas cria situações para que o mesmo aconteça, de forma mais natural possível. É muito valorizada nessa prática a questão do sentimento, se o aluno estiver bem consigo mesmo e com o meio em que está inserido aprenderá com mais facilidade. E a avaliação se dá pelo que o aluno conseguiu captar para si, dentro dos objetivos dele próprio na sua busca.
    Outra abordagem que a autora trata em seu livro também é a abordagem cognitiva, essa abordagem e defendida por Jean Piaget. Em seus estudos Piaget acredita que o homem só aprende se estiver na fase certa de aprender determinada coisa, ele defende que o processo de ensino se dá através de etapas, e todos tem que passar por elas, se a criança não estiver na etapa de adquirir tal conhecimento não adianta explicar que ela não irá assimilá-lo, para ele essas etapas precisam ser respeitadas para um bom desempenho e aprendizado. Pois o homem é produto do seu meio, as pessoas se agrupam conforme afinidades e conhecimentos, os estágios a que se refere autora são: dedutivo, elaborando conhecimentos nos níveis sensórios - motor, perceptivo, lógico - concreto e lógico - abstrato.

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  69. PARTE 2

    Ele defende assim uma autonomia moral e intelectual. O ensino concentra-se no "como" o aluno aprende e relaciona conhecimentos com o meio em que vive, fundamentado na pesquisa, na investigação e na solução de problemas, consistindo em processos e não em produtos de aprendizagem.
    Também encontramos no livro de Mizukami estudo sobre a abordagem sócio – cultural essa e defendida por Paulo Freire, aqui nesta abordagem o título já diz bastante sobre ela, o aprendizado está diretamente ligado à sociedade ao meio em que se está vivendo no momento, nesta abordagem acredita-se que o aluno constrói seu conhecimento em cima sua própria bagagem como crenças, interesses, culturas. O papel do professor aqui não é só ensinar ele precisa também aprender e interagir com o aluno, numa troca de experiência, todos são colaboradores, elaboradores e criadores de conhecimento. Cabe ao professor essa mediação para que a troca atinja a todos independentemente, fazendo, questionar, criticar e intervir.
    Concluo que dentre todas as abordagens aquela que se vê mais ativa atualmente é a abordagem sócio-cultural, embora ainda esteja em experimento, essa é a preferida pelos professores segundo Mizukami. No entanto não podemos descartar as outras, como a tradicional que insistem em resistir ao tempo, e podemos sim encontrar professores que são adeptos desta, como já citei acima, ela tem se renovado com a tecnologia, mais as bases continuam a mesma, pouco ou nenhum diálogo e seu foco continua sendo o de repassar conteúdos. E se fizermos uma pesquisa mais abrangente vamos perceber que há professores que trabalham com a cognitiva, a humanista e mesmo que raros encontraremos também, os adeptos da comportamentalista.
    O que vale, no entanto nos dias atuais é formemos cidadão capazes de modificar, transformar e fazer críticas construtivas, não apenas reclamando, mais buscando junto uma alternativa de mudança.

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  70. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
    CURSO DE PEDAGOGIA - 3ª FASE
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: EVERSON NEY HÜTTNER CASTRO
    ACADÊMICA: MARILIA ROSSO DA ROSA
    DATA:13/06/2010

    AS ABORDAGENS DO PROCESSO

    Mostra diferentes formas de educar, mediar, provocar o aluno ao prazeroso desafio de aprender. Existem muitas maneiras, porém muitas não são fiéis as necessidades dos alunos e suas realidades.
    “o conhecimento é uma descoberta” o professor, precisa se autoconhecer antes de ensinar, ou seja, acabar com o mito de o “professor sabe tudo” e se fecha para novos conhecimentos e com isso, não percebe o dogmatismo.
    Neste texto fala-se muito das diferentes formas do ensinar e processos de metodologia ao longo da história e cada qual tinha sua importância pra época, ou pelo menos é o que achavam cada época. Houve muitos erros e acertos e nessas tentativas muitos equívocos e maus tratos psicológicos foram feitos e é uma pena, mas, é preciso sempre a busca por um equilíbrio uma razão, sensibilidade para com a criança.
    A realidade financeira, social, emocional de um não é a mesma do outro, por isso a importância de respeitar as diferenças, as crenças, as culturas e tudo mais. Muito se fala em novos métodos alternativos e princípios salvadores, mas também há muita hipocrisia, ou seja, muito se fala, mas pouco se pratica então daí vem a importância de se auto conhecer e conhecer o seu redor, ter prazer, estrutura, sensibilidade, verdade e intermediar o aluno e o conhecimento, sem lapidar o desejo da criança em aprender. É preciso criar possibilidades, mostrar que há sim prazer na descoberta e acima de tudo, inflar, estimular, valorizar a auto estimada criança. Essa auto-estima é o segredo pra muita coisa inclusive a ser um cidadão com senso critico. Temos o poder de afundar ou levantar a auto-estima de uma criança então muito cuidada.
    TRADICIONAL: concepção de educação como um produto, pré estabelecidos, transmissão de idéias. O professor no comando, uma educação sistemática e dogmática.
    COMPORTAMENTALISTA: conhecimento é uma “descoberta” transmissão cultural. O professor tem a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem, mas também sistemático de conduzir e avaliar o processo de ensino.
    HUMANISTA: “o ensino é centrado no aluno” personalidade e conduta. A aprendizagem é considerado um processo natural, experiências que o aluno reconstrói, o professor não ensina apenas cria condições para que os alunos aprendam.
    COGNITIVISTA: organização do conhecimento comportamentos relativos, estudar cientificamente a aprendizagem como um produto do ambiente, pessoas ou externos do aluno, provocar situações desiquilibradoras para o aluno.
    SÓCIO-CULTURAL: A EDUCAÇAO ASSUME CARATER AMPLO NA RESTRITA A ESCOLA E NEM A EDUCAÇAO FORMAL, CRESCIMENTO MUTUO DO PROFESSOR E ALUNO. MEDIADOR EM CONSTRUÇAO PARTINDO DA REALIDADE DE CADA UM.

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  71. ACADÊMICA: JOCIELI CRUZ FERNANDES


    MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 119 p.


    Sendo a fundamentação teórica do professor, ainda hoje, muito “desequilibrada” e “fragmentada”, o livro Ensino: as abordagens do processo, da autora Maria da Graça N. Mizukami, tenta oferecer subsídios e sugestões para a prática de professores em exercício, tanto nas séries iniciais quanto na educação infantil. Com esse objetivo, realiza uma pesquisa com um grupo de professores e relata as cinco abordagens, são elas: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio-cultural. Fazendo uma breve caracterização geral sobre as abordagens e relatando os conceitos de: homem, mundo, sociedade-cultura, conhecimento, educação, escola, ensino-aprendizagem, professor-aluno, metodologia, avaliação e considerações finais.
    A abordagem tradicional caracteriza-se por ser mera transmissão de conteúdos/conhecimento, professor é o centro, “aluno “adulto em miniatura” sendo assim este precisa ser atualizado” (MIZUKAMI, p. 8), pois o adulto nesta abordagem já é considerado como pronto e acabado. A escola, portanto tem um papel fundamental é destinada a ela a função de ajustamento social onde os alunos tendo conhecimento das experiências dos mais velhos deveriam se encaixar nesta sociedade pronta e acabada conseqüentemente formando sujeito passivos/dominados.

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  72. Jocieli - 2ª parte

    A abordagem comportamentalista caracteriza-se por utilizar-se de estimulo e resposta, sendo assim os alunos precisam ser modelados para sua vida em sociedade (conforme esta determina), desta forma acaba-se por formar sujeitos passivos e conformados com o meio social em que vivem. “O homem é considerado um produto do meio” (MIZUKAMI, p. 22), sendo assim pode ser manipulado. A sociedade é quem dita as regras para a escola desta forma a mesma supri as necessidades da sociedade, no sentido de mudar ou não o comportamento dos indivíduos que dela fazem parte.
    Na abordagem humanista a ênfase é dada para o sujeito sendo ele psicológico, emocional, pessoal, coletivo, etc. deste modo o conhecimento provem das experiências dos alunos, o professor é visto como um facilitador da aprendizagem. O homem é considerado como um ser inacabado, portanto está em constante desenvolvimento. Nesta abordagem percebe-se nitidamente que os alunos são formados para a auto-realização para o auto-conhecimento de si, é um vir a ser adultos muito mais felizes, solidários, humanos, baseados em valores pessoais.
    Já na abordagem cognitivista a ênfase é dada ao conhecimento cientifico em relação ao processo de aprendizagem de cada aluno, não acredita que o homem é produto do meio, mas sim que este precisa ser preparado para que haja uma organização do conhecimento, o processamento das informações, tomadas de decisões, etc, sendo tudo isso função da escola no sentido de utilizar-se das experiências dos alunos para assim socializar fazendo com que “todos” aprendam. A autora cita Piaget, pois este por sua vez tem forte influência no que desrespeito ao conhecimento cientifico na questão da aprendizagem. “o individuo é considerado como um sistema aberto, em reestruturação sucessivas, em busca de um estágio final nunca alcançado por completo.” (MIZUKAMI, p. 60), podemos dizer então que nesta abordagem o homem também é visto como inacabado. Cabe ressaltar que “esta abordagem tem como característica o construtivismo interacionista” (MIZUKAMI, p. 65).
    A abordagem sócio-cultural caracteriza-se como uma “abordagem interacionista” (MIZUKAMI, p. 86). Com isso o melhor método para que o aluno aprenda seria a reflexão o dialogo sobre sua realidade social, econômica, política, etc. Sendo assim esta reflexão e este dialogo deveria pois ser oferecido pela escola. A autora tem como base teórica as ideias de Paulo Freire, onde para ele o aluno deve ser levado a uma consciência transitiva-critica exercendo assim sua autonomia perante seus direitos sociais, políticos, etc. Percebe homem e consciência como inacabados. O professor continua sendo um facilitador e a educação uma problematizadora e conscientizadora dos problemas e sugestões para soluções dos mesmos.
    Por fim, acaba por discutir e esclarecer questões/informações adicionais como: opções teóricas declaradas e práticas manifestadas por parte dos professores pesquisados.
    Ensino: as abordagens do processo é indicado para os cursos de licenciatura, por oferecer suporte teórico para o exercício da prática docente. Contudo a união entre teoria e prática acaba não acontecendo nos cursos de formações, consequentemente os professores acabam por escolher o meio mais viável para que se possa formar sujeitos autônomos ou não.
    Sendo assim, a falta de tal união acaba por dificultar a prática escolhida pelos professores fazendo com que ainda hoje estes pratiquem ações no conceito do tradicionalismo, que por sua vez formam sujeitos passivos que aceitam as condições de dominado.
    Por fim, cabe ressaltar que também devido a esta falta de união entre teoria e prática, os professores continuam a se perguntar: Qual ou quais as concepções teóricas mais eficazes para a ação docente?

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  73. O livro Ensino: As Abordagens do Processo, a autora Mizukami, faz uma análise das tendências pedagógicas existentes e que é muito importante para nós futuros pedagogos conhecermos, e que são indispensáveis para a nossa formação. Misukami nos apresenta as abordagens: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio-cultural.
    A prática tradicional é caracterizada pela transmissão dos conhecimentos, onde só o professor é dono dele, e passa-o para o aluno independente do seu interesse em relação ao conteúdo da disciplina, nessa prática o aluno é apenas um depósito. O conteúdo e a realidade se contradizem. A comportamentalista tem como objetivo moldar o comportamento social, nessa abordagem o individuo é totalmente flexível ao meio, que pode manipula-lo e controla-lo, dessa forma o ensino utiliza-se de reforços e recompensas para atingir objetivos estabelecidos.
    Na humanista o ensino é voltado ao aluno, o professor é apenas um facilitador da aprendizagem, deve oferecer condições para que o aluno aprenda. O psicológico da criança é o mais importante, o conteúdo fica em segundo plano.
    Na abordagem cognitivista a aprendizagem é uma construção, do conhecimento do individuo com o meio em que ele vive. O mais importante nessa abordagem é aprender a aprender e propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio.
    A Sócio-cultural tem o sujeito como elaborador e criador do conhecimento. A aprendizagem não se restringe a escola, mas é um processo de ensino que inclui a sociedade e as vivências do individuo. A educação deve proporcionar ao aluno um desenvolvimento da consciência crítica, levando-o a transformar e/ou melhorar sua realidade.
    Após falar de todas as abordagens a autora faz uma critica, dizendo que embora nós estamos conhecendo e estudando essa abordagens, raramente iremos experimenta-las, ótimos em discussão, porém péssimos em experiência, acredito sim que devemos conhecer para poder praticar ou discutir a respeito do assunto abordado, mas contudo chego a conclusão que o real aprendizado, inclusive para nós que estamos aprendendo a ensinar se dá com a vivência.

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  74. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC
    CURSO: PEDAGOGIA – 3ª FASE
    DISCIPLINA: DIDÁTICA I
    PROFESSOR: EVERSON
    ACADÊMICO: WILLIAM DEMÉTRIO MARTINS
    ATIVIDADE: RESENHA DO LIVRO ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO

    ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO


    O livro ensino: as abordagens do processo, tem grande valor no que tange a distinguir as abordagens utilizadas no processo de ensino, como já é falado no nome do livro. MIZUKAMI, a autora, teve a capacidade de, através de pesquisas, colocar as diversas nuances que diferenciam a abordagem dentro das diversas vertentes de estudos que Bordenave, Libanêo e Saviani traçaram.
    É analisado o enfoque que predomina em cada abordagem do processo ensino-aprendizagem de modo que tranquilamente pode ser colocado em uma tabela. Além do enfoque a autora também dá um foco em quais são os elementos relevantes em cada abordagem citada que nos leva a entender melhor as diferentes abordagens e dentro delas oque é o ponto chave de diferenciação entre uma e outra. Elementos esses que são: A escola, o aluno, o professor e o ensino- aprendizagem.
    Portanto este é um livro que se torna imprescindível a leitura pelo corpo docente, ou pelos futuros docentes, que é o nosso caso, realmente deve ser estudado pelas pessoas que vão atuar na pedagogia, ou que fazem parte de um curso de licenciatura, e devido ao nível, não deve se tornar um livro sem uso, pois o professor deve no mínimo saber oque está fazendo e é isso que o livro nos traz.

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  75. No livro Mizukami apresenta as abordagens educacionais: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural. A autora apresenta um quadro onde traz as características de cada uma das abordagens. Esse quadro auxilia no entendimento para a formação do professor e a sua importância nas atividades de ensinar e aprender.
    Abordagem Tradicional: O professor, na concepção tradicional, é considerado como homem acabado, "pronto" e o aluno um "adulto em miniatura", que precisa ser atualizado. O ensino será centrado no professor. O aluno apenas executa prescrições que lhe são fixadas por autoridades exteriores. Considera o ato de aprender como uma cerimônia e acha necessário que o professor se mantenha distante dos alunos.
    Abordagem Comportamentalista: O conhecimento é um "descoberta" e é nova para o indivíduo que a faz. O que foi descoberto , porém , já se encontrava presente na realidade exterior .Os comportamentalistas consideram a experiência ou a experimentação planejada como a base do conhecimento , o conhecimento é o resultado direto da experiência.A educação , pois , deverá transmitir conhecimentos , assim como comportamentos éticos ,práticas sociais , habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do mundo /ambiente.
    Abordagem Humanista: Nesta abordagem é dada a ênfase no papel do sujeito como principal elaborador do conhecimento humano . Da ênfase ao crescimento que dela se resulta , centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo na sua capacidade de atuar como uma pessoa integrada . O professor em si não transmite o conteúdo , dá assistência sendo facilitador da aprendizagem . O conteúdo advém das próprias experiências do aluno o professor não ensina : apenas cria condições para que os alunos aprendam .
    Abordagem Cognitivista: O conhecimento é considerado como uma construção contínua. A passagem de um estado de desenvolvimento para o seguinte é sempre caracterizada por formação de novas estruturas que não existiam anteriormente no indivíduo.Um ensino que procura desenvolver a inteligência deverá priorizar as atividades do sujeito , considerando-o inserido numa situação social. Abordagem Sociocultural: A autora afirma que a relação entre o mestre e o aprendiz é horizontal, professor e aluno aprendem juntos em atividades diárias. Neste processo, o professor deverá estar engajado em um trabalho transformador procurando levar o aluno à consciência, desmistificando a ideologia dominante, valorizando a linguagem e a cultura.

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